A série brasileira Cangaço Novo, lançamento mais recente do Amazon Prime Video, tem feito sucesso internacionalmente e liderado os rankings da plataforma, em especial em países do continente africano.
A produção criada por Mariana Bardan e Eduardo Melo, que foi lançada no dia 18 de agosto, já entrou para o Top 10 das séries mais assistidos do serviço de streaming em 49 países, incluindo o Brasil.
Desses, 24 estão localizados na África, 13 na América Latina e nove na Ásia. Na América do Norte, só o Canadá integra a lista, enquanto Portugal foi o país que mais consumiu a série na Europa. A Papua-Nova Guiné representa a Oceania.
Em países como Angola, Cangaço Novo já passou 12 dias no ranking, sendo oito deles no topo. Em Moçambique, o seriado ocupa a posição de série mais assistida desde o dia 20 de agosto.
Já em nações como a Costa do Marfim, que não tem o português como idioma oficial, a produção também vai bem: são 13 dias no ranking, sendo cinco em primeiro lugar. Os dados foram compilados pelo site FlixPatrol.
Sobre o que é Cangaço Novo?
Dirigida por Fábio Mendonça e Aly Muritiba, Cangaço Novo retrata a violência no sertão do Ceará ao acompanhar uma gangue de ladrões de banco que domina pequenas cidades do estado.
A série é protagonizada por Ubaldo (Allan Souza Lima), um infeliz bancário de São Paulo que descobre ter uma herança e duas irmãs no sertão cearense: Dilvânia (Thainá Duarte) e Dinorah (Alice Carvalho).
Ao voltar à sua cidade natal, ele passa a ser admirado pela grande semelhança com seu pai, que era o líder da gangue, e é convocado para assumir seu papel como o novo mítico “cangaceiro”.
A produção é recheada de ação, protagonismo feminino, dramas familiares e passa por diversos problemas sociais existentes no Ceará e em outros lugares do Brasil.
Na última quarta-feira, 30, a atriz Alice Carvalho comemorou o sucesso internacional da série em uma publicação no X (antigo Twitter) e disse estar torcendo pela renovação da produção para uma segunda temporada.
Ubaldo é um cara frustrado, diz Allan Souza Lima
*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.