Um universo compartilhado de criminosos brasileiros: essa é a ideia geral de Tremembé, nova série do Prime Video com estreia prevista para 2025 e que ganhou mais detalhes em painel da CCXP neste sábado, 7. Inspirada nos livros de Ulisses Campbell, a produção quer mergulhar na realidade da penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, o “presídio dos famosos”.
A série é estrelada por nomes como Marina Ruy Barbosa, Bianca Comparato e Felipe Simas, e promete explorar os crimes cometidos, as relações entre os presos e oferecer uma visão crítica dos sistemas penitenciários e judiciais — tudo, claro, a partir da visão de presos famosos, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Christian Cravinhos.
“Nunca imaginei que meus livros seriam adaptados por atores tão talentosos, que trouxeram muita verdade para o projeto — tudo o que a gente precisava”, disse Ulisses, na CCXP.
Ao invés de Carla Diaz, que já viveu a assassina dos pais em três filmes para o Prime Vídeo, Richthofen será interpretada desta vez por Marina Ruy Barbosa. “Terminamos as gravações agora e foi um processo muito intenso”, disse a atriz, na CCXP. “É sobre o encontro dessas pessoas condenadas dentro do presídio de Tremembé. É o que não foi visto, com muitas surpresas”.
No painel, houve até espaço para um momento inusitado, para dizer o mínimo: o elenco dizia quem eles interpretavam e o público vibrava em sequência, quase em uma empolgação com essa nova leitura de criminosos famosos. O trailer até lembra um pouco Esquadrão Suicida, com nomes de criminosos como Suzane e Alexandre Nardoni apresentados em sequência, tomando a tela, com uma música tomando conta. Até a publicação deste texto, ele ainda não havia sido divulgado para o público fora do evento.
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Marina ressalta que é uma série inspirada em fatos, mas não um documentário. “É o Cravinhos do Felipe Simas, a Ana Carolina Jatobá da Bianca Comparato e esta é a minha Suzane Von Richthofen”, diz a atriz.
Brasil brasileiro
Falando em histórias brasileiras o, Prime Vídeo anunciou uma série documental sobre o podcast A Mulher da Casa Abandonada, do jornalista Chico Felitti. A produção fala sobre uma mulher que morava sozinha em uma casa antiga no bairro de Higienópolis, em São Paulo, e investiga quem é ela e seu passado, até com suspeita de escravização de uma empregada quando morava nos EUA.
“A gente precisava se aprofundar. A história foi crescendo com novos fatos e novos personagens. A gente quis transformar um quebra-cabeça de 100 peças em um de mil peças”, explicou Chico, na CCXP. “Nunca tive noção da repercussão que ia ter. Por mais que tenha sido esquisito [o sucesso], acho importante o Brasil discutir sobre isso”.
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