Como a vida de pessoas LGBTQI+ aparece na indústria televisiva e de streaming? Este é o tema do Episódio desta quarta-feira, 24.7
A origem das marchas pelo orgulho LGBT vem da rebelião de Stonewall, um bar gay cujos frequentadores se cansaram das violentas batidas policiais dos anos de 1960. O conflito gerado pela força de repressão das autoridades provocou uma revolução cultural que segue buscando tratamento igualitário até os dias de hoje.
Esta revolta ganhou corpo nos Estados Unidos e no mundo, trazendo conquistas para a comunidade. São exemplos a retirada da homoessexualidade da lista de transtornos mentais pela Organização Mundial da Saúde e o reconhecimento em muitos países da união formal por casais LGBTs.
Como nada passa batido nas produções audiovisuais, a cultura LGBT+ é retratada nas telas para milhões de espectadores. Para esta edição do Episódio, trouxemos títulos que apresentam de formas muito diferentes a diversidade desse arco-íris de pessoas.
One Day At a Time surpreende com a saída do armário de uma personagem e a forma como uma família tradicional cubana nos EUA reage à notícia. A sitcom cancelada na Netflix após três temporadas e resgatada pela Pop TV para um quarto segmento brinca muito seriamente com a temática e trata com leveza o momento tão pesado para pessoas de todos os lugares.
Sense8, por sua vez, escancarou as diversidades de gênero, orientação sexual e diferenças étnicas em uma trama ousada, globalizada e muito cara! Este último elemento talvez tenha sido o determinante para o cancelamento da série da Neflix, acompanhado pela baixa audiência alegada pela empresa.
Outras três produções fazem parte da nossa seleção, com diferentes graus de importância para a expressão da cultura drag dentro da comunidade LGBT+. Pose (FX), RuPaul's Drag Race (VH1) e Superdrags (Netflix) - primeira animação brasileira na gigante do streaming - completam o roteiro deste 10º Episódio.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.