Um dos nomes brasileiros mais ativos em Hollywood, o astro Rodrigo Santoro, de 48 anos, continua a se envolver em grandes projetos no exterior. No entanto, de acordo com o ator, que atua fora do Brasil desde 2003, essa longevidade só foi possível graças às oportunidades que o streaming proporcionou aos profissionais estrangeiros.
Em entrevista ao jornal O Globo, Santoro, que está prestes a ser visto na temporada final de Bom Dia, Verônica, série nacional da Netflix, explicou como as plataformas ajudaram a abrir portas para atores latinos na indústria.
“Hollywood era bastante diferente”, iniciou ele. “Os papéis para estrangeiros eram escassos e bem mais estereotipados — ainda não estávamos debatendo sobre a importância da inclusão e todas as discussões que temos hoje”.
Continuou: “Se você era estrangeiro, independentemente de ser latino, russo ou francês, estava na categoria dos papéis para não americanos, então qualquer estrangeiro tinha que competir com gente do mundo todo”.
Para o astro, o espaço para latinos e atores de outras nacionalidades aumentou com a chegada do streaming e todo o processo de globalização. “Sem a menor dúvida”, finalizou.
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Santoro ganhou notoriedade fora do Brasil em 2003 ao aparecer em três papéis distintos: em uma ponta no telefilme Em Roma na Primavera, ao lado de Helen Mirren; como interesse romântico de Cameron Diaz em As Panteras: Detonando; e como dupla de Laura Linney na comédia natalina Simplesmente Amor.
Desde então, o astro também coleciona aparições em filmes como O Golpista do Ano (2009), Hemingway & Martha (2012), Golpe Duplo (2015) e séries como Lost (2006), Westworld (2017) e mais recentemente Wolf Pack (2023).
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