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Opinião|Exclusivo: Zico fala em trailer de ‘O Ninho’, documentário sobre incêndio no Flamengo; veja

‘Como assim, pega fogo num contêiner e 10 crianças morrem?’ é pergunta que ecoa em prévia à qual o ‘Estadão’ teve acesso em primeira mão e que revolta por falta de resolução cinco anos depois da tragédia; assista

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Foto do author Simião Castro
Atualização:

Além das famílias dos garotos do ninho, Zico e Vanderlei Luxemburgo são entrevistados do documentário da Netflix O Ninho: Futebol & Tragédia. Em primeira mão no Estadão, você assiste abaixo ao trailer da série de três episódios que reconstitui a investigação sobre o incêndio na sede do Flamengo, em 2019.

A tragédia no Ninho do Urubu, o centro de treinamentos do time fluminense, matou dez jovens atletas da base e deixou três feridos. Os garotos tinham entre 14 e 16 anos, moravam em contêineres transformados em alojamentos. Cinco anos depois, ninguém foi responsabilizado pela catástrofe, embora ainda corra processo na Justiça.

Assista com exclusividade ao trailer de ‘O Ninho: Futebol & Tragédia’

“Como assim, pega fogo num contêiner e 10 crianças morrem?” é um dos questionamentos mais punjentes que a prévia destaca. Os três capítulos estreiam na plataforma em 14 de março.

A produção tem direção geral de Pedro Asbeg e retrata o impacto da tragédia, principalmente nas famílias das vítimas, que não tinham conhecimento das condições precárias a que os jovens estavam sujeitos.

Além dos relatos pessoais, a obra inclui imagens inéditas do incêndio e recriações dramatizadas dos eventos daquela noite Foto: Netflix/Divulgação

Profissionais do futebol, parentes e jornalistas são ouvidos pelo documentário que traz imagens inéditas do incêndio. A Netflix também reconstitui em simulações momentos ocorridos naquela noite.

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Relembre o caso

Na madrugada de 8 de fevereiro de 2019 um incêndio no Ninho do Urubu devastou o alojamento das categorias de base, provocando a morte de dez jovens atletas e ferindo três. Eles moravam em contêineres adaptados, o que contribuiu para a catástrofe. A tragédia comoveu o esporte, levando ao adiamento de jogos e homenagens em todo o mundo.

Clubes, jogadores e torcedores se uniram em solidariedade às vítimas e suas famílias. A tragédia também levantou questões sobre a segurança e as condições de alojamento para jovens atletas, impulsionando investigações e medidas para prevenir futuros incidentes.

Opinião por Simião Castro

Repórter de Cultura do Estadão

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