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Museu da Broadway abre com história dos musicais em Nova York

Espaço conta com cartazes de musicais, sapatos, figurinos originais, chapéus, além da reconstrução de uma cafeteria de um antigo teatro garantindo uma experiência “imersiva e interativa”

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Por Cecilia Sánchez e Ana Fernández

AFP - Além de seus arranha-céus e museus, Nova York não seria a mesma sem seus teatros e musicais como Cabaret, Hair, Cats, O Fantasma da Ópera, ou O Rei Leão. A partir de agora, toda a história desse gênero pode ser vista em um novo museu no coração da Broadway, epicentro da vida teatral de Nova York.

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Apesar de sua colossal oferta de museus e musicais, até agora não havia um lugar para conhecer a história de uma de suas indústrias culturais mais famosas e que contribuiu para a identidade nova-iorquina.

Localizado a poucos passos da Times Square, um dos epicentros do turismo e dos principais teatros nova-iorquinos, o Museu da Broadway acaba de ser inaugurado ao lado da sala mais antiga da cidade.

Em uma das regiões mais populares de Nova York, próximo à Times Square, está o novo Museu da Broadway. Foto: Timothy A. Clary/AFP

O museu mais jovem de Nova York faz um passeio por mais de 200 anos de história do gênero.

“Nos apoiamos nos ombros daqueles que vieram antes de nós”, diz uma de suas criadoras, Julie Boardmann, produtora de profissão e vencedora de dois prêmios Tony, que, junto com a publicitária Diane Nicoletti, passou cinco anos concebendo e moldando o novo museu.

No passeio por cartazes musicais, sapatos, figurinos originais, chapéus, ou pela reconstrução de uma cafeteria de um antigo teatro, o visitante vive uma experiência “imersiva e interativa”, explicam as criadoras.

Algumas salas param em algumas das obras que marcaram a história do musical, como O Fantasma da Ópera, a que ficou mais tempo em cartaz na história da cidade, O Rei Leão, The Wiz, Rent, Hair e Show Boat.

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Entrada do Museu da Broadway, aberto em Nova York.  Foto: Ángel Colmenares/EFE

No total, o museu expõe mais de 500 produções desde os anos 1700 até os dias de hoje. Da mesma forma, oferece ao espectador um vislumbre de como um espetáculo é produzido na Broadway.

Uma das primeiras visitantes do museu foi a australiana Connie Edwards, de 61 anos, que “não acredita que nunca tivemos um museu como este antes” em uma cidade onde os musicais são sua “alma”.

Passados dois anos da pandemia de covid-19, que representou o pior ataque que esta indústria sofreu em sua história, os espetáculos da Broadway voltam a se encher de amantes do teatro e da música.

Segundo dados da Broadway League, portal oficial da indústria do teatro deste distrito, um total de 272.232 pessoas assistiram a um dos 34 espetáculos que estiveram em cartaz na semana passada, ante 214.681 um ano atrás.

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