A hora do Disney+ no Brasil está chegando: a nova plataforma de streaming fica disponível nos países da América Latina na próxima terça-feira, 17, com todo o catálogo de uma das maiores empresas de entretenimento do mundo. O preço da assinatura anual, até amanhã, é de R$ 237,90 – na terça e depois o preço vai para R$ 27,90 por mês ou R$ 279,90 no plano anual. Um período gratuito de 7 dias estará disponível para quem quiser testar.
Para a Disney, o lançamento no continente representa a consolidação da plataforma agora em escala global – até o fim de setembro, já eram 73 milhões de assinantes nos 29 países em que a plataforma está em operação.
O presidente da empresa no Brasil, Hernán Estrada, está com altas expectativas. “Na América Latina, o Brasil é reconhecido como o mercado que mais tem optado por streaming e por digital, de maneira mais rápida. O marco de negócios é fantástico, o consumidor curte. Brasil é prioritário no mundo inteiro, mesmo com a importância que a TV aberta tem por aqui”, disse ele ao Estadão.
Estrada afirma que a pandemia não afetou o lançamento da plataforma, já que o trabalho pôde ser feito de maneira remota. “A Disney está fazendo uma aposta corajosa e agressiva em termos de mudanças, de modelo de negócios, de plataformas, com muito esforço, muito investimento”, diz. “Isso tudo acontece como uma resposta a comportamentos dos consumidores.”
Para isso, a empresa fez investimentos na plataforma, que pretende ser uma atração para além do conteúdo – todo o catálogo de Disney, Marvel, Pixar, Star Wars e National Geographic, além de produções originais, totalizando cerca de 7,5 mil conteúdos, entre episódios de séries, filmes, documentários e curta-metragens, que podem ser baixados em até 10 dispositivos. A plataforma oferece extras de algumas produções, como vídeos de bastidores, permite a criação de sete perfis de usuários e tem opção de controle dos pais. Alguns conteúdos podem chegar à resolução 4K HDR.
Questionado sobre como espera que os consumidores se comportem – acumulando assinaturas de diferentes serviços, por exemplo –, Estrada diz que essa é a pergunta do milhão. “Toda a concorrência da indústria procura essa resposta. O mercado ainda está em formação. Muitos jogadores entram, as audiências descobrem e os comportamentos mudam.”
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