Os benefícios de Fernanda Montenegro, referentes à aposentadoria e pensão de morte deixada pelo marido, o também ator Fernando Montenegro, foram cortados pelo INSS entre os anos de 2019 e 2022.
E o motivo, informado pelo Instituto Nacional do Seguro Social, se deu porque a atriz indicada ao Oscar em 1998 pelo filme Central do Brasil não foi capaz de confirmar o procedimento chamado “prova de vida” durante este período – que incluiu a pandemia de Covid-19 a partir de 2020.
A história ganhou força as redes sociais ao longo da semana justamente pela figura pública da atriz, bastante ativa durante o período em que estava sem os benefícios - inclusive, em 2021, foi eleita imortal pela Academia Brasileira de Letras.
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O Estadão entrou em contato com o INSS, que justificou a ação em uma nota reproduzida abaixo.
“Os benefícios (aposentadoria e pensão por morte) da atriz Fernanda Montenegro foram cessados pelo INSS em 2019 por falta de realização da prova de vida. Na ocasião, o procedimento ainda era exigido dos segurados. Desde 2023, a comprovação de vida é feita com o cruzamento de dados dos segurados com a base de informações cadastrais do governo, principalmente biométricas. Até o final deste ano não serão realizadas suspensões de pagamento.”
A prova de vida, abolida em 2023, exigia que o beneficiário fosse à agência bancária na qual o benefício era pago, no mês do aniversário, anualmente. Desde 2023, contudo, cabe ao instituto reunir informações com outros dados do governo para confirmar quem está vivo.
O Estadão tentou contato com a Fernanda Montenegro, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.
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