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Gaby Amarantos estreia no The Voice: ‘É de arte, amor e educação que a gente precisa’

Cantora e atriz paraense entra para o time do reality, ao lado de Lulu Santos, Iza e Michel Teló no reality, que terá Fátima Bernardes como apresentadora

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Atualização:

Começa nesta terça, 15, mais uma edição do The Voice, na noite da Globo, e que irá ao ar às terças e quintas após a novela Travessia. Algumas novidades estarão no ar, como a estreia de Fátima Bernardes como apresentadora e da entrada de Gaby Amarantos como nova técnica, ao lado de Lulu Santos, Iza e Michel Teló. Ao Estadão, a cantora paraense fala sobre o reality musical.

Como é entrar como técnica do The Voice, era algo que você já sonhava fazer?

Sim, é uma coisa que eu ganhei de presente do universo. Estou muito feliz! Acho reflete esses tempos de um Brasil mais inclusivo. Eu como técnica de participantes do Brasil inteiro, mas com uma grande representatividade da Amazônia, da região Norte. Me sinto muito muito sortuda e abençoada de poder estar ali também.

O que mais lhe chama atenção nesse tipo de atração?

A determinação das pessoas em querer realizar seus sonhos e os milagres que a gente presencia, por exemplo, de alguém que chega nas Audições às Cegas extremamente nervoso e faz uma entrega; e duas semanas depois, nas Batalhas, incendeia a plateia, surpreende e se supera. Eu acho que isso é presenciar milagres.


Time do The Voice, programa da Globo Foto: João Cotta/ Globo


O que é importante para o candidato se dar bem nas provas?

Falando especificamente do Time Gaby, considero muito importante que o participante venha com ousadia. Acho que a gente tem de vir com ousadia de um modo geral: no canto, na interpretação, na forma de se apresentar... vir com ‘sangue nos olhos’, com vontade de vencer e ter coragem de fazer o que ninguém tem, porque de gente igual por aí já está cheio. A gente quer quem tem coragem de ser especial e diferente.

Para avaliar a performance dos candidatos é preciso se colocar, de certa forma, no lugar deles?

Com certeza, porque nós avaliamos o nível de dificuldade da canção escolhida. Se é uma batalha, avaliamos a capacidade da pessoa que está concorrendo, o nível de coragem que exige você se inscrever num reality de música como o The Voice. Temos participantes muito jovens, de 17, 18 anos, e tem uma galera que já tem um tempo de música, e todos chegam ali nesse lugar de estar fazendo algo pela primeira vez. Eu, como técnica, me coloco muito no lugar das pessoas que estão ali, cantando e encantando o Brasil inteiro e o “tribunal” da internet, já que temos o nosso quinto jurado, que é o público que acompanha de casa e vota conosco.

O que a faria não apertar o botão e virar a poltrona?

Não aperto o botão para quem eu vejo que já vem com medo. Isso não significa uma voz extremamente eloquente, mas sentimos na voz aquela pessoa que chega com uma insegurança que transborda. Eu acho que, quando você decide estar naquele palco, tem de vir com tudo, com a voz inteira, não dá para vir com a voz pela metade. Eu prezo muito por isso.

Ser jurada a faz lembrar o começo de carreira?

Lembra muito, porque eu recebi muitos “nãos”. Tantas cadeiras não viraram para mim no início da minha carreira, e eu sempre aproveitei todos esses “nãos” e transformei, ressignifiquei. Então, estar ali é também reafirmar para mim, enquanto artista do Norte, da Amazônia, brasileira, e para as pessoas que acreditam em mim e que sempre sonharam em me ver em lugares privilegiados, para dizer para elas que eu estou trabalhando e fazendo o meu máximo para poder honrar esses lugares. O The Voice virou a cadeira para mim, e eu, enquanto técnica, quero virar a cadeira para talentos que vão trazer alegria e amor para o povo brasileiro. É de arte, amor e educação que a gente precisa.

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O que podemos esperar da Gaby técnica dessa edição?

Eu estou construindo um time pensando nos artistas com esse 360: o centro é a voz, claro, o importante é a voz, mas estou vindo com um slogan que valoriza a performance, a evolução, artistas que cheguem e queiram ser diferentes, cantar estilos diferentes, e que se proponham a se arriscar, principalmente. Eu acho que correr riscos é o que nos faz chegar a um lugar em que ninguém chega. O time Gaby está vindo muito com essa característica. Sou emotiva, choro, me emociono, mas também quando é hora de chamar a atenção, de dar dicas, e até dar um puxãozinho de orelha, eu dou.

Você vê muita diferença entre lidar com adultos ou crianças como concorrentes?

Tem uma diferença, sim, porque com as crianças a gente procura lidar de uma forma muito responsável - com todo mundo, na verdade. Mas como as crianças estão entrando pela primeira vez nesse tipo de competição, é diferente o cuidado como a gente fala com elas. Na versão adulta, no ‘Voição’ (como a gente chama), a galera já tem estrada, já vem calejada, já passou por diversas situações. Mas a nossa abordagem é sempre muito positiva, é colocar o participante para cima e fazer com que aquilo seja uma plataforma para a carreira deles, para que dali eles saiam com uma carreira mais expansiva e que eles consigam viver e trabalhar com música.

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