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Marília Gabriela revela suas entrevistas preferidas e conta quem ela ainda gostaria de entrevistar

A jornalista estreia a peça ‘A Última Entrevista de Marília Gabriela’ com Theodoro Cochrane, em que eles esmiúçam a relação entre mãe e filho

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Foto do author Ubiratan Brasil
Atualização:
Foto: Bob Wolfenson/Divulgação
Entrevista comMarília GabrielaJornalista e apresentadora

A jornalista Marília Gabriela, que estrela, ao lado do filho Theodoro Cochrane, a peça A Última Entrevista de Marília Gabriela, conversou com o Estadão numa tarde do final de abril, após o ensaio do espetáculo que estreia nesta sexta, 3, em São Paulo.

Simulando uma entrevista para a TV, Marília e Theodoro passam por traumas de infância, injustiças profissionais, fofocas, mas também situações engraçadas e até carinhosas.

Há também uma menção à rainha do pop, Madonna, e a entrevista feita pela apresentadora com a cantora em 1998. O evidente descaso da artista à época foi creditado a uma provável falta de preparo de Marília. LEIA MAIS SOBRE A PEÇA E A ENTREVISTA DE MARÍLIA E THEODORO

Prestes a completar 76 anos e uma das mais icônicas jornalistas brasileiras, Marília Gabriela tem muita história para contar. Ao Estadão, ela revelou as entrevistas que mais a surpreenderam e contou quem ela ainda gostaria de entrevistar.

Marília Gabriela revela as entrevistas que mais a surpreenderam e revelou quem ela ainda gostaria de ter entrevistado. Foto: Silvana Garzaro/Estadão

Qual entrevista nacional que mais te surpreendeu?

Não consigo escolher alguma específica, mas me lembro de ter ficado surpresa quando fui convidada pela Zélia Cardoso de Mello para jantar. Ela foi ministra da Economia no governo Collor (1990-1992) e tivemos uma ríspida conversa ao vivo sobre o lançamento do plano Collor, que ninguém estava entendendo. Depois da entrevista, no jantar, ela foi amável e ainda me confessou que estava apaixonada.

E internacional?

Foi com o [tenor Luciano] Pavarotti. Ele me recebeu em sua casa de campo, no interior da Itália, logo depois do almoço. Fazia um tremendo calor e ele estava só de bermuda. Antes da entrevista, ele se deitou em uma rede e começamos a conversar. De repente, percebi que ele estava dormindo. Fiquei ali, parada, até ele despertar. Desculpou-se, olhou para o céu e disse: ‘Agora sim, a luz do sol está em uma posição boa para se filmar’.

Quem você não entrevistou, mas gostaria de ter entrevistado?

Silvio Santos. Ele sempre recusou. ‘Não, não, não, eu não preciso, muito obrigado’, ele sempre diz. O mais perto que consegui foi durante uma convenção do SBT no Guarujá, onde fui convidada para fazer a apresentação. Aí, quando eu o chamei para o palco, aproveitei e fiz algumas perguntas, mas ele logo me despistou.

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