Matthew Perry, de ‘Friends’, morreu por ‘efeitos agudos de ketamina’, saiba mais sobre autópsia

Ator de Friends foi encontrado sem vida em sua casa no final de outubro e morreu de forma ‘acidental’, segundo autoridades

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Por Redação
Atualização:

AFP - O ator de Friends Matthew Perry morreu devido aos “efeitos agudos da ketamina”, disse o departamento médico legista do condado de Los Angeles em um comunicado nesta sexta-feira, 15.

A morte foi considerada “acidental”, concluíram as autoridades.

Matthew Perry foi encontrado morto em sua casa. Foto: Matt Sayles/AP

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“Os fatores que contribuíram para a morte do Sr. Perry incluem afogamento, doença arterial coronariana e os efeitos da buprenorfina (usada para tratar o transtorno do uso de opióides)”, acrescentou o comunicado.

Perry, 54 anos, era conhecido mundialmente por sua interpretação de Chandler Bing em Friends, o seriado extremamente popular que durou 10 temporadas, entre 1994 e 2004.

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A equipe de emergência encontrou Perry inconsciente em uma banheira de hidromassagem em sua casa em Los Angeles em 28 de outubro e não conseguiu reanimá-lo, segundo as autoridades.

Perry, cuja personalidade sarcástica e carinhosa fez milhões de pessoas rirem, lidou com vários vícios e sérios problemas de saúde durante anos. Mas sua morte surpreendente foi um choque.

A ketamina é uma droga usada em alguns casos para tratar a depressão.

O relatório toxicológico não indicou traços de álcool, metanfetamina, cocaína, heroína ou fentanil.

Entenda mais sobre o uso da ketamina

Usada oficialmente no País como tranquilizante anestésico para animais de grande porte, como cavalos, a cetamina (ou ketamina) tem crescido como droga popular para uso recreativo e aplicação de golpes do tipo “boa noite, Cinderela”. O aumento no uso e nas apreensões tem sido gradual e atingiu o pico no ano passado, com 102 testes positivos para a droga, só entre casos oficialmente registrados.

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Em abril, a Anvisa atualizou o status da ketamina e da escetamina na lista de substâncias controladas. Com isso, ela “subiu” um degrau na classificação de perigo e saiu da C1, de “substâncias sujeitas a controle especial”, para a B1, de “psicotrópicas” e “sujeitas à notificação de receita ‘B’”.

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