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Miguel Falabella relembra quando Beatriz Segall se recusou a entrar em seu ‘carro dos Flintstones’

O ator fala da amizade de quase 50 anos com Luiz Fernando Guimarães e conta uma história curiosa sobre a intérprete da vilã Odete Roitman

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Foto do author Danilo Casaletti

A amizade entre o diretor Miguel Falabella e o ator Luiz Fernando Guimarães já tem quase 50 anos. Depois de tanto tempo, eles estão trabalhando juntos pela primeira vez, no musical Elvis, a Musical Revolution.

Miguel Falabella e Beatriz Segall: ela recusou uma carona do ator Foto: Taba Benedicto/Estadão; Arquivo/TV Globo

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Falabella como diretor do musical que tem Leandro Lima como protagonista; Guimarães como intérprete do lendário Coronel Tom Parker, empresário de Elvis que impediu o astro do rock de fazer apresentações fora dos Estados Unidos.

O convite para Guimarães atuar no musical partiu do próprio Falabella. O ator faz entradas pontuais no espetáculo, nos momentos de inserção de humor na história que percorre a vida e a carreira de Elvis.

Em recente entrevista ao Estadão, Falabella, ao comentar a amizade com Guimarães, acabou por revelar uma história curiosa que envolve a atriz Beatriz Segall (1926-2018), a intérprete da vilã Odete Roitmann, da novela Vale Tudo.

Falabella contou que, de uma turma que incluía ele, Guimarães, Diogo Vilella, Deborah Bloch, Carla Camuratti e Patrícia Pillar, apenas ele tinha carro. Um modelo Chevette, já bastante usado.

“Todo mundo morava meio que em uma comunidade na Gávea [bairro da zona sul carioca]. Ele [Guimarães] morava com o Diogo Vilella. Éramos todos garotos, íamos para a noite...”, conta Falabella. “A gente morava lá no Alto da Gávea. [Ir] De ônibus era uma loucura. A pé, nem pensar. Então, era sempre ‘cadê Miguel para pegar carona para voltarmos para casa?’”.

“Um dia a Beatriz Segall se recusou a entrar no meu carro. O chão estava furado. Parecia o [carro do] Flintstones. A Beatriz viu e disse: ‘Não, eu prefiro ir de táxi’ (risos)”.

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Falabella afirma que a vida “foi generosa” com a turma de atores. “Todos nós conseguimos fazer carreira. E nunca nos perdemos”, finalizou.

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