Depois de conquistar 140 países e de ser indicada ao prêmio Emmy de Melhor Novela, Avenida Brasil terá sua primeira adaptação internacional. A produção escrita por João Emanuel Carneiro e dirigida por Amora Mautner e José Luiz Villamarim foi negociada pela Globo com a produtora turca Ay Yapim.
A Ay Yapim é a responsável por sucessos como ‘Fatmagul’, ‘Forbidden Love’, ‘Endless Love’, ‘Black Money Love’ e ‘Family Secrets’. O acordo entre a emissora dos Marinho e a produtora foi anunciado na tarde desta terça-feira, 17, em Cannes, durante o Mipcom.
“É um prazer saber que a primeira adaptação de Avenida Brasil será realizada em um país que adora novelas e que se tornou um dos mais prolíferos produtores e exportadores desse gênero no mundo, assim como o Brasil”, celebrou o autor João Emanuel Carneiro em comunicado oficial à imprensa.
O acordo prevê que a produtora turca poderá fazer modificações na trama de João, mas deverá manter as principais premissas da novela. A Ay Yapim vai contar com a consultoria artística dos Estúdios Globo para entregar um sucesso à altura da produção original.
A história
Avenida Brasil marcou a teledramaturgia do país contando a história de Rita/Nina (Mel Maia/Debora Falabella), uma criança abandonada no lixão por Carminha (Adriana Esteves) que é adotada por uma família argentina. Já adulta, Rita volta ao Brasil como Nina e consegue se instalar na casa de Tufão (Murilo Benício), novo marido de Carminha, um ex-jogador de futebol que acha que foi o culpado pela morte do pai de Nina.
Infiltrada na casa da mulher que a fez sofrer, Nina passa a seguir seu plano de vingança. Ela reencontra o amigo de infância do lixão Jorginho, por quem é apaixonada e que foi adotado por Tufão. Diante de tantos dramas, Carminha e Nina se enfrentam em reviravoltas que envolvem a família de Tufão e Max (Marcello Novaes), amante de Carminha que é casado com a irmã de Tufão.
O sucesso da novela foi tão grande que o o último capítulo bateu recorde de audiência, com 56 pontos de média em todas as praças avaliadas pelo Ibope. Foi o segundo folhetim mais assistido da década de 2010, perdendo apenas para Fina Estampa
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