Tadeu Schmidt foi o entrevistado desta segunda-feira, 22, do programa Conversa com Bial. Durante o encontro, que contou com a presença de 36 ex-participantes do Big Brother Brasil, Schmidt explicou sua afinidade com o BBB, destacando três razões principais.
“Eu vejo o BBB por três motivos. Primeiro, para ver a mente humana. Para ver a reação, como as pessoas reagem a cada situação. Eu acho genial. É como assistir a um laboratório. Número dois, as edições. Os VTs do BBB são extraordinários. E três, Pedro Bial. Eu vejo porque o Bial é um monstro, um gênio da televisão”, disse.
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O programa também foi marcado por um momento de forte emoção para o apresentador ao assistir um vídeo de 1987, onde aparecia ao lado de seus pais, dando entrevista sobre as conquistas de seu irmão, Oscar, um dos maiores jogadores de basquete do Brasil. Emocionado, Schmidt comentou sobre o legado de seu pai: “Meu pai deixou um exemplo de hombridade, de integridade, de honestidade”.
Com a presença de Leka do BBB 1, Rodrigo Cowboy, campeão do BBB 2, Cida, campeã do BBB 4, e Rafinha, vencedor do BBB 8, Maria Melilo, campeã do BBB 11, e Fernanda Keulla, vencedora do BBB 13, assim como representantes mais recentes como Bárbara Heck, Natália Deodato e Eliezer do BBB 22, além de Key Alves e Amanda Meirelles, campeã do BBB 23. Pedro Bial e Tadeu Schmidt, que compartilham a experiência de comandar o reality show — Bial de 2001 a 2016 —, discutiram a natureza de suas relações com os participantes.
“É uma relação meio estranha que a gente desenvolve, meio filho, meio irmão”, comentou Bial. Schmidt acrescentou: “Eu diria uma [relação] de filho. A gente fica torcendo muito pelo sucesso de todos, sofrendo com o erro de todos, vibrando com o acerto de todos.”
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Durante o programa, Tadeu compartilhou sua visão otimista sobre o futuro: “O otimismo é óbvio. O mundo tem muita coisa ruim. O machismo hoje é péssimo? É. Mas 50 anos atrás era pior. 100 anos atrás era pior. 500 anos atrás era muito pior. E daqui 50 anos vai ser muito melhor a situação da mulher. A origem do preconceito é a falta de informação. E aos poucos as pessoas vão conhecendo as coisas. Quando você olha de longe, para a evolução do ser humano, não tem como parar. É por isso que eu sou otimista.”
Quem conhecia o jornalista do Fantástico pôde descobrir também a história curiosa por trás da criação dos “cavalinhos”, que se tornou um dos segmentos mais queridos do programa. Ele explicou que a ideia surgiu por acaso durante um empate no campeonato, e só foi retomada após a reclamação da torcida do Grêmio.
“É engraçado que as coisas surgem por acaso. Os cavalinhos surgiram em um momento em que estavam três times empatados na liderança do campeonato. E na loucura de fazer alguma coisa, eu liguei pra arte e falei: ‘oi, eu quero uma corrida de cavalo com esses três times para mostrar que a decisão é no photochart’. Fizemos mais duas vezes e paramos. Pensei, vamos pensar em outra coisa. E então a torcida do Grêmio reclamou. Lembro até hoje. ‘Só porque a torcida do Grêmio está na liderança vocês tiraram os cavalinhos’. E voltamos com os cavalinhos”, explica.
Com a aproximação de seu aniversário de 50 anos, o apresentador refletiu: “Me orgulho demais da minha carreira, das coisas que consegui fazer. Todas vieram com muito esforço.”
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