Treat Williams, astro de ‘Hair’ e da série ‘Everwood’, morre em acidente de moto aos 71 anos

Artista também integrou o elenco de seriados como ‘Chicago Fire’; Williams foi atingido por um carro na fronteira entre Vermont e Nova York

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Por Redação

Treat Williams, ator conhecido por seu papel nos filme “Hair” e na série “Everwood”, morreu nesta segunda-feira, 12, aos 71 anos, depois que um SUV bateu em sua motocicleta em Dorset, Vermont, informou a Polícia Estadual de Vermont em um comunicado.

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O acidente ocorreu no final da tarde, perto da fronteira entre Vermont e Nova York. A Polícia Estadual de Vermont disse que um SUV que seguia para o sul, tentando virar à esquerda em um estacionamento, entrou no caminho da motocicleta Honda de Williams, que seguia para o norte, acrescentando que Williams foi “incapaz de evitar uma colisão e foi jogado de sua motocicleta”.

Williams, que estava usando um capacete no momento do acidente, sofreu ferimentos graves e foi declarado morto em um centro médico em Albany, Nova York, após ser levado de avião para lá, informou a polícia estadual.

Na foto, o ator Treat Williams comparece à estreia mundial de "Second Act" em Nova York em dezembro de 2018; Williams, cuja carreira de quase 50 anos incluiu papéis principais na série de TV "Everwood" e no filme "Hair", morreu nesta segunda-feira, 12, após um acidente de motocicleta em Vermont, disse a polícia estadual. Ele tinha 71 anos.  Foto: Evan Agostini/Invision/AP

O homem de 35 anos cujo veículo atingiu Williams não foi hospitalizado. A polícia disse que uma investigação estava em andamento. Nenhum outro detalhe foi disponibilizado imediatamente.

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Richard Treat Williams nasceu em Stamford, Connecticut, em 1951. “Treat” é um nome galês que está em sua família há gerações. Williams mudou-se com a família para Rowayton, Connecticut, quando ainda era criança, disse ele à Vermont Magazine em uma entrevista em 2021.

Seu pai era um veterano da Segunda Guerra Mundial que mais tarde trabalhou para a empresa farmacêutica Merck. Sua mãe era proprietária de uma escola de vela e natação em Long Island Sound. “Olhando para trás, em meus anos de juventude, tive uma infância idílica, mas não percebi inicialmente o quão idílica ela realmente foi até ficar mais velho”, disse ele à revista.

Williams começou a atuar na sétima série, disse ele à Vermont Magazine.

Mais tarde, na Franklin and Marshall College, na Pensilvânia, ele deixou o time de futebol americano para se concentrar na atuação. Em poucos anos, ele estava na Broadway como substituto de quatro dos protagonistas masculinos de “Grease”, incluindo John Travolta.

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Em seguida, começou a conseguir papéis em filmes estrelados por James Earl Jones, Michael Caine e outros astros de primeira linha. Um de seus papéis de maior destaque foi interpretar um hippie na versão cinematográfica de “Hair”, de 1979, dirigida por Milos Foreman.

Depois que um filme estrelado por ele fracassou em 1980 - a comédia “Why Would I Lie?” - Williams começou a pilotar aviões para uma empresa em Los Angeles. “Eu tinha feito oito filmes, nenhum deles bem-sucedido”, disse ele ao The New York Times em 1981. “Eu me sentia tão fora de controle. Não estava trabalhando com as pessoas com quem eu queria trabalhar. Fiquei muito frustrado.”

Williams acabou voltando ao show business e acumulou mais quatro décadas de papéis em uma grande variedade de projetos no cinema e na televisão. Entre outros destaques, ele interpretou os papéis principais de um policial que se tornou informante no filme “Prince of the City”, de 1981, e de um capitão de barco no filme de ação “Deep Rising”, de 1998.

Mais recentemente, Williams interpretou o antigo amor impossível de uma mulher solteira que tenta vender sua cidade natal no musical da Netflix de 2020, “Dolly Parton’s Christmas on the Square”. Ele também interpretou um detetive aposentado na série da HBO de 2022 “We Own This City”.

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Horas antes de morrer, Williams, que morava em Manchester Center, Vermont, postou uma foto no Twitter que parecia ter tirado do assento de seu cortador de grama. “Gostaria de poder engarrafar o cheiro”./NYT

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