Mais de 6 mil garrafas de azeite falsificado são apreendidas em fiscalização da Agricultura em SP

Ministério constatou adulteração no produto; ação também apreendeu 28 toneladas de feijão com elevado teor de impurezas e pedras em fábricas e comércios

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Por Redação

O Ministério da Agricultura e Pecuária apreendeu 6.031 garrafas de azeite de oliva falsificado e inutilizou 16.380 litros do produto importado por haver constatação da adulteração, informou a pasta em nota.

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Na ação, realizada entre 20 e 24 de novembro, também foram apreendidas 28 toneladas de feijão com elevado teor de impurezas e pedras durante ação de fiscalização em fábricas e comércios localizados em São Paulo. Também foi encontrada soja na mistura.

“É importante ressaltar que a presença não declarada de soja, um alergênico, em produtos como feijão pode representar riscos à saúde e, por isso, a rápida intervenção se fez necessária”, disse na nota o chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, Kleber Basso.

“A embaladora responsável foi fiscalizada e o estabelecimento foi intimado e deve se adequar junto aos requisitos das Boas Práticas de Fabricação. Os produtos serão submetidos a análises e as marcas envolvidas serão divulgadas após laudo definitivo”, disse o Ministério da Agricultura.

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Ministério da Agricultura inutilizou mais de 16 mil litros de azeite falsificado Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

O preço do azeite tem disparado nos supermercados do País, com a inflação acumulada do produto em 12 meses chegando a 26,69%, segundo dados de outubro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o maior patamar em sete anos.

O aumento no preço médio do produto ocorre na contramão dos demais itens da cesta básica. No acumulado em 12 meses até outubro, a inflação oficial do País ficou em 4,82%, enquanto alimentos e bebidas registraram alta de apenas 0,48%.

Entre os fatores de pressão do custo estão questões climáticas, que têm afetado as plantações de oliveiras, impactos causados pela guerra entre Ucrânia e Rússia e também a questão cambial.

Segundo o Conselho Internacional de Azeite de Oliva, o Brasil é o terceiro maior importador de óleo de azeite e azeite extra virgem, com 8% do volume, atrás dos EUA (35%) e da União Europeia (17%)./Com Wesley Gonsalves

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