Abilio Diniz: responsáveis por atos violentos devem ser punidos com rigor

Segundo o empresário, democracia é fundamental para o desenvolvimento do País e deve ser defendida por todos

PUBLICIDADE

Publicidade
Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O empresário Abilio Diniz, fundador da Península Participações, classificou como lamentáveis os atos radicais ocorridos em Brasília neste domingo, 8. Para ele, os responsáveis devem ser punidos “com todo o rigor da lei”, segundo publicação em sua página no Twitter.

“São absolutamente lamentáveis os atos violentos contra as sedes dos Três Poderes ocorridos em Brasília. Que seus perpetradores sejam punidos com todo o rigor da lei”, escreveu o empresário. Ele afirmou ainda que a democracia é fundamental para o desenvolvimento do País e que deve ser defendida por todos.

PUBLICIDADE

No domingo, as principais associações de empresários do País já havia condenado veementemente os atos golpistas em Brasília. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, emitiu nota de repúdio às ações de grupos radicais, classificadas pela entidade como atos terroristas, e pediu a responsabilização dos envolvidos “na forma da lei” e “de maneira exemplar”.

“A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é veementemente contra todo e qualquer tipo de manifestação antidemocrática. Os responsáveis pelos atos terroristas devem ser punidos na forma da lei de maneira exemplar”, diz a nota.

Publicidade

Bolsonaristas invadiram sedes dos três poderes da República e causaram depredação e vandalismo Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que as cenas de vandalismo vistas na Praça dos Três Poderes causam perplexidade e exigem uma firme reação por parte do Estado.

“As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo em Brasília causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado”, disse, em nota.

Em nota, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, escreveu que aconteceu hoje o que a entidade esperava contribuir para evitar ao subscrever em agosto o documento em Defesa da Democracia e da Justiça. “Infelizmente, aconteceram os graves eventos que buscávamos prevenir”, assinalou o dirigente da entidade patronal. “O Estado de Direito foi ferido”, acrescentou.

Também a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) manifestou, em nota, “profundo repúdio aos atos antidemocráticos”. A entidade reafirma o compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito e, segundo a nota, “confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifesta nas urnas pela sociedade brasileira”.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.