Ação da Petrobras influencia queda da Bolsa, mas petróleo domina

PUBLICIDADE

Publicidade
Por Agencia Estado
Atualização:

Após o anuncio do aumento do preço da gasolina, as ações da Petrobras chegaram a cair quase 4%. O fato é que, diante da forte alta do preço do petróleo no mercado internacional, alguns analistas consideraram ?ridículo? o reajuste dos combustíveis anunciado pela empresa. Os investidores relacionaram este índice baixo de reajuste às eleições municipais e passaram a precificar novos aumentos de preços após o segundo turno das eleições. Isso ajudou a diminuir a queda das ações da Petrobras. Às 14h30, as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da empresa recuavam 0,27%, e as ordinárias (ON, com direito a voto) caíam 0,02%. A sinalização de novos aumentos da gasolina foi dada, inclusive, pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Ele disse hoje que foi correta a decisão da Petrobras em aumentar o preço dos combustíveis e destacou que provavelmente a empresa fez "o nível de ajuste, mas não todo o ajuste", ao ser questionado sobre o fato de que o mercado esperava um reajuste maior. Petróleo chega a US$ 54,80 O desempenho das ações da Petrobras ajudou a aprofundar a queda da Bolsa durante a manhã ? às 15h, a Bolsa está em baixa de 0,66% -, mas o principal problema continua sendo a alta persistente do petróleo, que representa uma ameaça ao crescimento da economia mundial. No final da manhã, o barril foi negociado em Nova York a US$ 54,80, quebrando mais um recorde de alta. Os investidores receberam com preocupação os dados sobre queda de estoques de óleo para calefação nos EUA na última semana, o que levou a uma redução de 2,5 milhões de barris nos estoques de derivados, segundo o Departamento de Energia dos EUA (DOE).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.