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Secretaria de Agricultura de São Paulo investe em energia verde

Estado trabalha na implementação de ‘eixos’ sustentáveis, como o uso de biometano para a indústria

Por Tania Rabello, Audryn Karoline e Vinicius Galera
Atualização:

O secretário executivo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Edson Fernandes, quer avançar nas discussões de implementação de energia verde no Estado.

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“Nossa secretaria está muito empenhada na transição de energia por meio dos dutos de gás no Estado para ampliar a oferta de biometano para que, com isso, a gente possa incentivar a indústria verde”, afirmou. Para ele, um dos participantes do evento Estadão Summit Agro, realizado no dia 8 de novembro, São Paulo tem condições de encabeçar tal movimento em nível nacional.

“Estamos em terceiro lugar no uso do biometano”, acrescentou, prometendo empenho do governo estadual nessa questão. De acordo com Fernandes, no momento, está sendo discutido um programa de incentivo com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que deve avançar em breve.

Pé no acelerador

Em sua exposição em painel no Summit, Fernandes destacou que, no Brasil, há ações importantes em curso envolvendo a transição energética para uma energia limpa. “A transição está caminhando, mas precisa ser acelerada e fortalecida”, disse.

Edson Fernandes, Secretario executivo de Agricultura e Abastecimento de Sao Paulo, durante o Estadão Summit Agro 2023 Foto: MARCELO CHELLO / ESTADÃO

Segundo ele, o Estado de São Paulo trabalha no desenvolvimento de eixos verdes. “O governo de São Paulo criará condições e ambientes favoráveis de incentivo para que novos eixos sejam construídos”, afirmou, destacando os esforços do governo estadual para acelerar e fortalecer projetos que já estão sendo discutidos de energia verde com uma maior utilização de biometano.

Durante a fala, ele criticou a legislação da União Europeia, afirmando que o bloco pretende criar dificuldades para o agronegócio brasileiro, “competitivo e limpo”. “O agro brasileiro não é produzido na Amazônia”, afirmou. “Isso é uma neura que se vende lá fora.”

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