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‘Sustentabilidade traz novo olhar para o campo’, diz líder da Cargill

Ingrid Graziano cita agricultura regenerativa como exemplo e lembra que legislação europeia tem exigências contra o desmatamento

Por Tania Rabello, Audryn Karoline e Vinicius Galera
Atualização:

A líder de produtos de sustentabilidade da Cargill, Ingrid Graziano, disse, durante painel especial no Estadão Summit Agro, promovido dia 8 de novembro, em São Paulo, que sustentabilidade é um processo de melhoria contínua. “A sustentabilidade está aí para trazer um novo olhar, como o produtor se relaciona com o meio ambiente”, afirmou.

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Para a executiva, não é uma questão de apenas “plantar e colher”, mas um processo de longo prazo que leva em conta outros fatores, como a construção de perfil e aumento na biodiversidade do solo. Nesse sentido, Ingrid Graziano disse ainda que o setor privado também se posiciona e atende a demandas sustentáveis. Entre os exemplos de manejo que respeitam o meio ambiente, citou a agricultura regenerativa, que, para ela, “é mudança de mentalidade”.

Ainda sobre este tema, ressaltou que este tipo de agricultura, que engloba a regeneração de “todo o ambiente”, pode servir de vitrine da agricultura brasileira no exterior, ainda mais no contexto do Green Deal, legislação europeia que exige que importadores adquiram produtos livres de qualquer tipo de desmatamento – seja ele legal ou ilegal. “A questão vai muito além do desmatamento zero”, pontuou.

Cargill é uma das maiores tradings agrícolas do mundo Foto: REUTERS/Denis Balibouse

Ainda segundo a executiva da Cargill, o desafio das mudanças climáticas será enfrentado também por meio das boas práticas agrícolas. Neste caso, além das operações no campo em si, as boas práticas também envolvem etapas como regularização ambiental, para que a propriedade rural esteja em conformidade com o Código Florestal – lembrando que a Cargill, como trading exportadora de grãos, também tem de cuidar da sua cadeia de fornecedores em relação ao respeito a regras ambientais.

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