Aloizio Mercadante é cotado para presidir BNDES no governo Lula

Ex-ministro, que coordena os grupos de trabalho do governo de transição, já antecipou que o banco deve ficar vinculado ao novo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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Foto do author Adriana Fernandes
Atualização:

BRASÍLIA - O coordenador do programa de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Aloizio Mercadante, é hoje um dos nomes mais fortes para comandar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo apurou o Estadão.

O comando do banco de desenvolvimento terá papel decisivo na política econômica que Lula quer implementar para ativar o investimento e acelerar o desenvolvimento do País.

O ex-ministro Aloizio Mercadante é coordenador Mercadante é coordenador da transição do governo eleito Foto: Wilton Júnior/Estadão

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Procurada, a assessoria de Mercadante não negou a informação obtida pelo Estadão: “Haverá uma reunião no domingo para definir. Há outras possibilidades e Aloizio Mercadante vai falar pessoalmente com o presidente Lula sobre o assunto”, respondeu a sua assessoria.

Ex-ministro, ex-senador e atual presidente da Fundação Perseu Abramo, braço do pensamento econômico do PT, Mercadante coordena os grupos de trabalho do governo de transição.

Em entrevista nesta semana, ele falou sobre os planos para o BNDES e antecipou que o banco de desenvolvimento do governo federal deve ficar vinculado ao novo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Como mostrou o Estadão, o ministério renasce com mais poder na Esplanada.

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Mercadante disse que o governo eleito quer fortalecer o financiamento de longo prazo do BNDES, sem comprometer recursos do Tesouro Nacional. “Somos contra a visão de um BNDES acanhado e sem capacidade de financiamento. O BNDES precisa ser uma fábrica de projetos e estimular startups”, disse na entrevista.

O economista Gabriel Galípolo, próximo ao futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é cotado também para presidir o BNDES, como antecipou o Estadão. Galípolo é ex-presidente do banco Fator e interlocutor na campanha com o mercado financeiro. É próximo da Haddad.

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