Aluguel residencial sobe 0,9% em abril na <BR> cidade de S. Paulo

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Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado imobiliário paulistano continua a registrar alta em seus aluguéis residenciais, de acordo com pesquisa realizada pelo Secovi durante o mês de abril, quando houve aumento de 0,9%, em média, nos valores dos contratos em relação ao mês anterior. Nos últimos 12 meses, esta variação chega a 5,5%, o que representa um índice bem abaixo da inflação verificada no mesmo período, de acordo com o Índice Geral dos Preços de Mercado (IGP-M), que foi de 32,48%. O levantamento do Secovi ouviu 152 empresas que atuam na capital de São Paulo. Os imóveis de 1 e 3 dormitórios registraram alta média de 1% nos valores de locação, enquanto os de 2 dormitórios, mais procurados, tiveram aumento médio de 0,5%. A pesquisa indicou ainda que as empresas mostraram estabilidade na quantidade de imóveis locados na comparação entre abril e março. Com tendência de alta em 36% das companhias ouvidas, a procura por casas foi maior do que a por apartamentos. Garantias A figura do fiador permaneceu como maior garantia nos contratos de locação, já que respondeu por 57% do total. O depósito-caução aparece em segundo lugar, com 36%, enquanto o seguro-fiança foi responsável por 7% das garantias. Apesar disso, em algumas regiões, como a zona leste da cidade, o seguro-fiança chegou a responder por algo entre 20% e 30% do total, dependendo a imobiliária consultada. De acordo com o vice-presidente de locação do Secovi, Sérgio Luiz Abrantes Lembi, o mercado imobiliário de locação passa por um período de mudanças, principalmente por causa do excesso de oferta e da procura relativamente estável. "A quantidade de imóveis bons, na realidade, é muito pequena. A grande maioria só serve para fazer estatística", disse Lembi, ao explicar que, daqui um ano ou dois, é provável que a oferta caia bastante. Na zona leste e na zona sul da cidade, 40% das empresas entrevistadas registraram estabilidade no número de imóveis alugados durante abril. Já na zona norte, 45% das companhias tiveram aumento, enquanto na zona oeste, 45% das imobiliárias apresentaram redução no número de contratos fechados.

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