RIO E SÃO PAULO - Apesar das quedas expressivas da gasolina, diesel e gás de cozinha realizadas pela Petrobras no início desta semana, os preços desses combustíveis resistem em ceder nos postos de abastecimento.
O valor médio da gasolina caiu apenas 0,5% nos postos, diante da baixa de 12,6% nas refinarias da estatal, enquanto o diesel foi o que mais teve impacto: um recuo de 1,9% na semana de 14 a 20 de maio, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Já o gás de cozinha, cuja queda foi ainda mais expressiva nas refinarias, de 21,6%, cedeu apenas 0,1%, com preço médio de R$ 108,72, sendo o botijão mais caro encontrado a R$ 155 e o mais barato, a R$ 70.
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O preço médio da gasolina nos postos ficou em R$ 5,46 o litro, com a cotação mais alta de R$ 7,30 e a mais baixa, de R$ 4,39. O diesel registrou preço médio de R$ 5,46 o litro, com o maior valor de R$ 8,49 e o mais menor, de R$ 4,59.
Gasolina mais vantajosa
O etanol ficou competitivo em relação à gasolina no Amazonas e em Mato Grosso na semana entre 14 e 20 de maio. No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,08% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. No Amazonas, a paridade estava em 69,97%. Em Mato Grosso, em 68,18%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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