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Opinião | Seguro-viagem

Apólice cobre diferentes situações e, mais importante, seu custo não é elevado

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Foto do author Antônio  Penteado Mendonça
Atualização:

Férias de verão, o momento certo para tratar de um assunto da maior importância para quem viaja, no Brasil ou no exterior. Seguro-viagem, você tem? Ou melhor, você já ouviu falar dele? Pois é, quando o tema é viagem o seguro-viagem é a garantia de tranquilidade para você. Com ele, você está protegido contra uma série de eventos que, de alguma forma, podem interferir e atrapalhar a sua viagem. Além disso, se a viagem for para a União Europeia, o seguro-viagem é obrigatório.

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Independentemente disso, contratar o seguro-viagem é uma medida inteligente. Com uma ampla variedade de garantias, ele é planejado para cobrir diferentes situações que podem atrapalhar sua viagem, desde o extravio da bagagem até uma situação bem mais grave, como um acidente ou uma doença que exijam internação e o deslocamento de um acompanhante.

Estatísticas publicadas principalmente nesta época do ano, quando as pessoas aproveitam as férias de verão para viajar, mostram que o número de bagagens extraviadas tem subido vertiginosamente no mundo inteiro. Ao contrário do que se poderia pensar, em função da má qualidade dos serviços prestados pelos nossos aeroportos e companhias aéreas, o Brasil está longe de ser um campeão neste tipo de acidente.

Eles acontecem regularmente em alguns dos mais renomados aeroportos dos países desenvolvidos e, quando acontecem, são sempre uma dor de cabeça, mesmo se você tiver a sorte de sua bagagem ser recuperada no dia seguinte. Pela frequência, essa cobertura poderia ser considerada a “garantia básica” do seguro-viagem. Com certeza, é a campeã dos pedidos de indenização.

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Movimentação no aeroporto de Congonhas, em São Paulo; seguro-viagem é planejado para cobrir diferentes situações que podem atrapalhar a viagem, como o extravio da bagagem Foto: tiago queiroz

Mas o seguro-viagem vai muito além. Ele tem capital para o pagamento das despesas com acidentes e doenças que o segurado sofra ou contraía durante a viagem. Essas despesas podem atingir valores altos, e os hospitais costumam exigir uma garantia do pagamento para fazer o atendimento. O seguro-viagem supre essa exigência e, mais do que isso, paga os custos médico-hospitalares até o limite da garantia. E, se for o caso, o seguro paga também as despesas com a remoção ou repatriação do segurado, incluídos os custos com um acompanhante.

Não é comum pensarmos nisso, mas pode acontecer de o viajante precisar da assistência de um advogado para fazer frente a uma determinada situação. O rol de possibilidades é grande, e nos países desenvolvidos não existe o “jeitinho”. Se a lei é violada, seja por uma infração menor ou um grave acidente de trânsito, com certeza ter um advogado ao seu lado faz toda a diferença.

Um tema que os brasileiros não gostam de enfrentar é a morte, principalmente durante uma viagem de turismo, mas ela é uma realidade e pode acontecer. Trazer um corpo do exterior, com certeza, não é uma ação simples. Essa é mais uma garantia que o seguro-viagem oferece e que, em caso de necessidade, faz uma enorme diferença. Importante enfatizar que tanto para o translado do corpo quanto para uma série de outras situações na quais um acompanhante é necessário, o seguro oferece a garantia, assumindo os custos da viagem e da estadia.

Para finalizar, o mais importante: o seguro-viagem é um produto barato.

Opinião por Antônio Penteado Mendonça

Sócio de Penteado Mendonça e Char Advocacia e secretário-geral da Academia Paulista de Letras

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