São Paulo - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 31, em São Paulo, que a receptividade ao arcabouço fiscal apresentado por ele ontem foi muito boa. “Há alguns detalhes que vão ter de ser equacionados ao longo do tempo, que vão ser apresentados, porque o chamado arcabouço fiscal é apenas o começo de um trabalho de recuperação das contas públicas e ampliar nosso planejamento para investimentos”, disse o ministro, que se reuniu com representantes de vários segmentos da economia.
Leia também
Haddad comentou ainda que entre os vários setores que recebeu nesta sexta-feira em seu gabinete em São Paulo estavam representantes da indústria que, para ele, precisam se enxergar dentro do novo arcabouço.
“É importante que a indústria se enxergue na nova regra fiscal, porque as demandas do setor para reindustrializar o País cabem dentro da nova regra fiscal”, reiterou.
Ele disse que entre as demandas da indústria há um pedido para uma espécie de Plano Safra para o setor. Segundo o ministro, o Plano Safra é muito conhecido porque é transparente e tem, em geral, a concordância dos economistas, por ser de incremento da produção agrícola no País.
“Estão começando a se desenhar alguns estudos para isso e com a transparência que tem o Plano Safra”, disse o ministro.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.