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Arcabouço fiscal: Cajado diz que relatório da proposta deve ser apresentado até 10 de maio

Segundo o relator da proposta na Câmara, mudanças sugeridas foram bem recebidas por Haddad

Foto do author Giordanna Neves

BRASÍLIA – O relator do novo arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que há uma expectativa de que o relatório do projeto seja apresentado até a próxima quarta-feira, 10. Após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o parlamentar disse que as propostas sugeridas foram bem recebidas pelo chefe da equipe econômica.

“As propostas apresentadas por mim e por nossa equipe técnica foram bem avaliadas, inclusive, pelo ministro que se prontificou a discutir com as equipes do governo as mudanças”, afirmou Cajado em nota à imprensa. Ele se reuniu com Haddad e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para apresentar o esboço inicial do “novo Regime Fiscal Sustentável”.

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Cajado também se reuniu com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, para explicar as ideias centrais que guiarão a elaboração do relatório. Na semana que vem, ele vai realizar uma nova rodada de reuniões com as principais bancadas da Câmara.

Mais cedo, Haddad disse que a votação do arcabouço deve ficar para daqui a duas semanas, quando ele já tiver retornado da viagem que fará ao Japão, para o encontro do G7, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltar dos Estados Unidos.

Arcabouço fiscal é um dos principais projetos do Ministério da Fazenda no primeiro semestre de 2023 Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Haddad deve retornar ao Brasil no dia 15 de maio. Ele esteve reunido nesta quarta-feira, 3, com Lira e o relator do texto, Claudio Cajado (PP-BA), para discutir o cronograma de apresentação e votação do relatório da nova regra fiscal.

“Como eu vou estar em viagem na semana que vem para o G7 e o presidente Arthur Lira estará viajando, fomos acertar o cronograma de apresentações do relatório do arcabouço e uma data para tentativa de votação”, disse Haddad.

“É um assunto interno na Câmara, não vou antecipar a decisão, mas fiz ponderações que foram consideradas para que a votação aconteça quando eu e o presidente Arthur Lira estivermos de volta, ele dos Estados Unidos e eu do Japão, porque na reta final pode ter alguma questão, alguma dúvida. É uma lei muito importante, que a gente espera que tenha vida longa, e bem ajustada.”

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