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Argentina e China renovam acordo de usarem yuan nas relações comerciais entre si

China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina

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Por Redação
Atualização:

A Argentina e a China renovaram nesta sexta-feira, 2, o acordo para usarem yuan, em vez de dólar, nas relaçãoes comeciais entre os dois países. O acordo foi assinado em Pequim pelo presidente do Banco Central da República Argentina (BCRA), Miguel Ángel Pesce, e pelo presidente do Banco Popular da China, Yi Gang, durante uma viagem comandada pelo ministro argentino da Economia, Sergio Massa.

Sergio Tomas Massa encontra o Ministro do Comércio da China, Wang Wentao durante sua visita a Beijing, China Foto: Argentine Ministry of Economy/Handout via REUTERS

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O comunicado oficial divulgado pelo BC argentino menciona “a renovação antecipada do swap de 130 bilhões de yuans pelo prazo de 3 anos” e, além disso, “um procedimento de ampliação” dos montantes de disponibilidade imediata “de 35 mil a 70 mil bilhões de yuans”, equivalente a cerca de 10 bilhões de dólares.

A soma está destinada ao “intercâmbio comercial entre os dois países”, de acordo com a declaração. A China é o segundo maior parceiro comercial da Argentina.

A Argentina pagará as importações da China em yuans, moeda na qual será aberta uma conta no Banco Central argentino. O primeiro acordo como este com a China foi assinado em 2009 e foi renovado por diferentes governos.

A última cifra de reservas monetárias do Banco Central da Argentina no final de maio registra cerca de US$ 32,8 bilhões, sem especificar quanto são as reservas líquidas destinadas a um mercado de câmbio permanentemente tenso devido à demanda por moeda estrangeira.

A inflação do país latinoamericano anual atingiu 108% em abril. No mercado paralelo, o dólar é cotado quase o dobro do oficial, a 249 pesos por nota americana.

Em um ano de eleições presidenciais, a serem realizadas em 22 de outubro, a pobreza no país atinge 40%, mas a economia ainda se mantém com sinal positivo, com um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre./AFP

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