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Bernard Arnault, do LVMH, compra ações da rival Richemont, dona da Cartier, diz jornal

Conglomerado de luxo LVMH tem marcas como Louis Vuitton e Tiffany; participação de Arnault na Richemont seria pequena demais para ser divulgada nos registros públicos, segundo fontes do ‘Financial Times’

Foto do author Marcos Furtado
Atualização:

O bilionário francês do ramo de artigos de luxo Bernard Arnault, do conglomerado LVMH, que controla Louis Vuitton, Tiffany, entre outras marcas, comprou ações da rival Richemont, grupo com sede na Suíça e dono da joalheria Cartier. Segundo o jornal Financial Times, o investimento poderia retomar especulações sobre aquisições entre os grandes grupos de luxo, já que a Richemont, controlada pelo bilionário sul-africano Johann Rupert, de 74 anos, está se preparando para o processo de sucessão, assim como o LVMH.

A compra de ações, que não teve a data divulgada, foi noticiada pela Bloomberg como um investimento pessoal de Arnault. A participação do dono da LVMH na Richemont seria pequena demais para ser divulgada nos registros públicos, de acordo com fontes do Financial Times. Os dois grupos não comentaram o assunto.

O bilionário francês Bernard Arnault comprou ações do conglomerado de luxo Richemont, proprietário da joalheria Cartier. Foto: Sarah Meyssonnier/Reuters

O Financial Times aponta que, além do LVMH, a francesa Kering também teria interesse na Richemont, até tentando uma fusão, cujo plano foi rejeitado. No entanto, o jornal também afirma que Johann Rupert sempre insistiu na independência do grupo e recentemente nomeou um novo diretor-presidente, Nicolas Bos, que comandava a marca Van Cleef & Arpels.

Quem é Bernard Arnault?

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Atualmente, Bernard Arnault é o bilionário mais rico da Europa, com uma fortuna estimada em US$ 194,6 bilhões pelo ranking de bilionários em tempo real da revista Forbes nesta quinta-feira, 27.

A nível mundial, o dono da LVMH está na terceira posição, ficando atrás de somente de Elon Musk, da Tesla e da empresa espacial Space X, e de Jeff Bezos, fundador da Amazon, com fortunas estimadas em US$ 220,6 bilhões e US$ 210,6 bilhões, respectivamente.

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