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BlackRock pode fazer oferta pelo Credit Suisse, diz Financial Times

Banco suiço já está em negociações com o rival UBS; gestora americana, no entanto, oficialmente negou que tenha interesse na aquisição

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Por Redação

A americana BlackRock, uma das maiores empresas de investimentos e gestão de ativos do mundo, pode entrar na disputa pela compra do banco Credit Suisse, de acordo com informações do jornal britânico Financial Times divulgadas neste sábado, 18. O próprio FT havia informado na sexta-feira que outro banco suíço, o UBS, estaria negociando, com o aval do Banco Central da Suíça, uma compra, total ou parcial, do Credit Suisse.

O UBS negocia a compra do rival Credit Suisse, em um negócio que contaria com o aval do Banco Central da Suíça Foto: Fabrice Cofrini/AFP

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De acordo com o FT, a BlackRock, gestora de recursos avaliados em US$ 8,6 trilhões, elaborou uma oferta que superaria o negócio que está sendo costurado entre os dois bancos suíços. A gigante dos investimentos dos EUA avaliou, segundo pessoas com conhecimento do assunto, uma série de opções e também conversou com outros potenciais investidores, de acordo com o jornal. Entre as opções discutidas estavam oferta para apenas algumas partes do Credit Suisse.

Oficialmente, no entanto, a BlackRock disse neste sábado que “não está participando de nenhum plano para adquirir a totalidade ou parte do Credit Suisse e não tem interesse em fazê-lo”.

Larry Fink, presidente do BlackRock, estaria conduzindo as negociações, de acordo com o FT Foto: Lucas Jackson/Reuters

Segundo o FT, Larry Fink, cofundador e executivo-chefe da BlackRock, está conduzindo a oferta pelo Credit Suisse. Fink trabalhava no First Boston, o banco de investimentos do Credit Suisse.

A BlackRock é há muito tempo um dos maiores clientes de banco de investimento do Credit Suisse, especialmente sua mesa de operações de renda fixa. Um acordo, especialmente para seu braço norte-americano, seria uma boa forma de trazer capacidade comercial interna, disse uma das fontes ouvidas pelo FT.

Procurado pelo jornal, o O Credit Suisse não quis comentar as informações.

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