BNDES fecha acordos internacionais de R$ 25,3 bi para financiar investimentos no Brasil

Captação externa foi feita com bancos de desenvolvimento da China, da França, do Brics e outros; Fundo Amazônia recebe promessas de R$ 636 milhões dos EUA e da Noruega

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Atualização:

RIO - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou, durante a realização do G-20 e a visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Brasil, acordos internacionais que representaram a captação externa de R$ 25,3 bilhões para financiar investimentos no Brasil.

Desse montante, cerca de R$ 8 bilhões são em operações para disponibilização imediata dos recursos e o restante para a estruturação de futuras operações de empréstimo e investimento.

Além disso, o banco informou que recebeu mais R$ 347 milhões em doações da Noruega e o compromisso de outros R$ 289 milhões dos EUA para o Fundo Amazônia.

Sérgio Díaz-Granados, presidente executivo do CAF, e Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, celebram acordo Foto: Gabriel Souza/BNDES

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“O BNDES tem intensificado sua atuação internacional buscando maior aproximação com diversas entidades estrangeiras, organismos multilaterais, agências oficiais de crédito e instituições financeiras privadas, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento, promover a troca de experiências, melhorar práticas e identificar projetos de interesse comum, atraindo capital para investimento em projetos no Brasil”, disse em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Durante a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil, o BNDES assinou contrato com o China Development Bank (CDB) para a primeira operação de empréstimo em moeda chinesa, no valor de 5 bilhões de yuans (cerca de R$ 4 bilhões). O contrato, assinado com o maior banco de desenvolvimento do mundo, tem prazo de até três anos.

De acordo com o banco, a linha de crédito será destinada a apoiar investimentos do BNDES nos diversos setores da economia brasileira e representa a ampliação da cooperação em moeda local entre os países, tema amplamente discutido no âmbito dos Brics, além de possibilitar a promoção do comércio bilateral entre China e Brasil, entre outras frentes.

Além da China, o banco fechou os acordos com o Asian Infrastructure Investment Bank (AIIB); com o banco de desenvolvimento da América Latina e Caribe, CAF; com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD); e o New Development Bank (NDB), o banco dos Brics.

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