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Mercado estima inflação de 3,90% neste ano e mantém projeções para taxa de juros e PIB

Boletim Focus divulgado nesta terça-feira projeta inflação de 3,9% para 2024, com Selic a 9% e crescimento do PIB de 2,92%

Foto do author Célia Froufe

BRASÍLIA - Na primeira divulgação do ano para o boletim Focus, do Banco Central, deste ano, os economistas reduziram levemente as expectativas para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024, de 3,91% para 3,90%. Já a estimativa de crescimento do PIB foi mantida em 1,52%, enquanto a da taxa de juros permaneceu em 9%.

Excepcionalmente, a divulgação do boletim com projeções para os principais indicadores econômicos ocorreu nesta terça-feira, 2, em razão do feriado de Ano Novo na segunda.

Juros

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Em dezembro passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic pela quarta vez consecutiva em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano. Na reunião, o Copom disse que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Segundo o boletim Focus divulgado nesta terça, o mercado não alterou suas expectativas: para 2024, a previsão é de que a taxa Selic esteja em 9% no final do ano.

BC revisa para baixo previsão de inflação para este ano  Foto: Dida Sampaio/Estadão/03/12/2021

PIB mantido

O boletim Focus também manteve a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, repetindo a estimativa de crescimento de 1,52%. Em relação a 2025, a mediana seguiu em 2%, mesmo porcentual projetado para 2026.

O Ministério da Fazenda revisou em novembro sua projeção para o crescimento do PIB de 2023 de 3,2% para 3%. Para 2024, a estimativa da equipe econômica é de 2,2%. No Banco Central, a projeção também é de crescimento de 3% para 2023, mas de 1,7% para 2024, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro.

No final do ano passado, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse estar mais otimista do que a estimativa apresentada pela própria instituição, que é preparada pela equipe técnica.

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