BRASÍLIA - Após a criação de 168.503 vagas em janeiro (dado revisado nesta quarta), o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 306.111 carteiras assinadas em fevereiro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho.
O resultado do segundo mês de 2024 decorreu de 2.249.070 admissões e 1.942.959 demissões. O saldo é o melhor resultado para o mês desde fevereiro de 2022, quando foram criados 353.758 postos de trabalho - a série histórica do Novo Caged foi iniciada em 2020. Em fevereiro do ano passado, houve abertura de 252.451 vagas com carteira assinada, na série ajustada.
O mercado financeiro esperava um avanço no emprego no mês, e o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que indicava a abertura de 232,5 mil postos de trabalho. O número veio dentro do intervalo de estimativas, que variavam entre 130 mil a 330 mil vagas.
No acumulado dos dois primeiros meses de 2024, o saldo do Caged já é positivo em 474.614 de vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 342.509 postos formais.
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O saldo de abertura de vagas registradas em fevereiro foi novamente puxado pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 193.127 postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 54.448 vagas.
Já a construção civil gerou 35.053 vagas em fevereiro, enquanto o comércio registrou abertura de 19.724 vagas no mês. Houve ainda um saldo de 3.759 contratações na agropecuária.
No segundo mês do ano, 24 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado no Estado de São Paulo, com a abertura de 101.163 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi de Alagoas, que registrou fechamento de 2.886 vagas em fevereiro.
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ R$ 2.082,79 em fevereiro. Comparado ao mês anterior, houve baixa real de R$ 50,42 no salário médio de admissão, um recuo de 2,36%.
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