Brasil terá fábrica de carro voador; qual a diferença para um helicóptero?

Protótipo de aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical deve ser apresentado no próximo ano

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Por Redação
Atualização:

A Eve Air Mobility (Eve) e a Embraer anunciaram na semana passada que a primeira fábrica para a produção das aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL), o “carro voador” da Eve, será em Taubaté, no interior de São Paulo.

A Eve anunciou que o protótipo será apresentado ao mercado em 2024, com início da operação em 2026. O modelo inicial contará com um piloto e capacidade para mais quatro passageiros. O objetivod a empresa é que, no futuro, depois da consolidação da operação, o veículo deverá voar sem piloto a bordo.

eVTOL, o veículo voador da Embraer, em imagem conceitual Foto: Embraer

Carro voador e helicóptero: diferenças

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O “carro voador” é uma aeronave que vem sendo desenvolvida por dezenas de empresas em todo o mundo. O veículo será de uso compartilhado e, pelo menos em um futuro próximo, não será possível ter um eVTOL próprio, como acontece com os carros.

Uma das principais diferenças entre o eVTOL e helicópteros ou aviões é que ele será elétrico. Como a aeronave não usa combustível de aviação, o impacto ambiental e o custo para operá-lo são reduzidos.

O eVTOL também será menos complexo que os helicópteros, o que o torna mais acessível, barato e de baixa manutenção. Nos helicópteros, a manutenção corresponde a 30% dos custos de operação. Essas características podem fazer a aeronave se tornar popular rapidamente.

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A Eve calcula que o preço de uma passagem de eVTOL deverá corresponder a duas vezes o que é pago em uma viagem de carro por aplicativo para fazer a mesma jornada, podendo variar de acordo com cada cidade.

O motor elétrico também torna a aeronave mais silenciosa. Isso fará com que um maior número de “carros voadores” possa operar em grandes centros urbanos sem gerar poluição sonora, diferente dos helicópteros.

Os projetos preveem ainda vários sistemas redundantes nos eVTOLs. Assim, caso haja algum problema com uma peça ou um software, haverá algo semelhante para substituí-lo. Especialistas afirmam que o “carro voador” deverá ser mais seguro do que os helicópteros./Colaboraram Luciana Dyniewicz e Caroline Aragaki

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