‘Carro voador’ da Embraer conclui testes em túnel de vento

Teste tem o objetivo de avaliar características do veículo e possibilitar melhor desenvolvimento

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Por Redação

A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, anunciou na segunda-feira, 15, que concluiu os testes em túnel de vento de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL), mais conhecida como “carro voador”.

Os testes, que foram realizados em Lucerna, na Suíça, utilizaram um modelo em escala que está programado para entrar em serviço em 2026, informou a Embraer.

Imagem de eVTOL (popularmente chamado de "carro voador") da Embraer  Foto: Celso Doni/Embraer

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Os túneis de vento são instalações que fornecem um ambiente controlado que simula o fluxo do ar sobre e ao redor da aeronave. Os testes medem as forças aerodinâmicas e as diferentes situações que atuam sobre o veículo, o que permite avaliar o desempenho do voo..

“A conclusão dos testes em túnel de vento representa um marco de engenharia fundamental no desenvolvimento do nosso eVTOL”, disse Luiz Valentini, vice-presidente de tecnologia da Eve Air Mobility, em nota publicada pela Embraer. Segundo ele, as conclusões desta fase ajudam no aperfeiçoamento das soluções técnicas.

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O objetivo é projetar, produzir e certificar um eVTOL eficiente que será usado para diversas situações de mobilidade aérea urbana, de acordo com a Embraer. A equipe de engenharia de Eve utilizará os dados coletados por meio dos testes em túnel de vento para continuar a desenvolver o eVTOL.

Viagens acessíveis

Segundo o presidente da Embraer-X, Daniel Moczydlower, a Embraer deve manter participação relevante na aplicação para um serviço de “mobilidade aérea urbana”, ao menos em uma primeira fase. A ideia não será competir com a aviação comercial, mas complementá-la no raio de grandes cidades marcadas por problemas de tráfego.

O objetivo, segundo Moczydlower, é mirar a classe média em vez de restringir o serviço a um público de executivos ou às classes mais altas. A Embraer-X ainda estuda um preço acessível para os trajetos, o que, até o momento, pode ficar entre US$ 50 e US$ 100. “Não chega a ser barato para o mercado brasileiro, mas também não fica tão distante”, afirmou.

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