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Cartão de crédito contribui para garantir poder de compra dos brasileiros

Maioria das operações de cartão de crédito (75%) é livre de qualquer incidência de juros

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Por Nubank e Estadão Blue Studio
Atualização:
3 min de leitura

O Brasil fechou o ano passado com 212,3 milhões de cartões de crédito ativos, conforme o relatório Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, do Banco Central, divulgado em junho. O fato é que essa forma de transação tem sido cada vez mais utilizada pelos brasileiros (1) e já é o segundo meio de pagamento mais usado, atrás apenas do Pix.

Segundo meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, cartão de crédito contribui para garantir o poder de compra Foto: Divulgação Nubank

Para se ter uma ideia da contribuição do cartão para a economia e o poder de compra das pessoas, em 2023 o segmento movimentou cerca de R$ 2,4 trilhões em mais de 17,8 bilhões de transações (2). Significa dizer que o valor total de operações corresponde a 22% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, financiando 35% do consumo das famílias brasileiras no período.

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Dados internos do Nubank mostram, por exemplo, que seus clientes no Brasil pagaram com cartão de crédito compras em supermercados (14,8%), serviços (13,9%) – como streaming –, transporte (12,1%) e itens para a casa (11,2%).

A estimativa é que cerca de 50% da população adulta brasileira tinha um cartão de crédito em 2022, último dado disponível. Em 2017, calculava-se que eram 30% (3). Apesar do crescimento, os dados revelam que existe ainda um grande potencial de expansão, considerando a fatia de adultos que possuíam pelo menos um cartão de crédito em países desenvolvidos (59%) em 2021, com destaques para o Japão (70%), Estados Unidos (66%) e Reino Unido (62%) (4). Lá fora, aliás, o dinheiro tem sido cada vez menos aceito em estabelecimentos como cafés e restaurantes. Tudo é pago com o cartão.

Além de facilitar o acesso das pessoas aos mais diferentes bens e serviços, a maioria das operações de cartão de crédito (75%) é livre de qualquer incidência de juros no Brasil, enquanto em outros mercados, como México e Estados Unidos, essa parcela é de somente 25% a 30% do total de transações (5). “Dessa forma, no Brasil, o cartão de crédito acaba sendo muito mais usado como um mecanismo transacional, ou seja, um meio para pagar compras e despesas, e menos propriamente como um veículo de crédito, em que o consumidor toma recursos ‘emprestados’ e paga juros sobre o valor original”, afirma Jeremy Selesner, líder da área de cartões do Nubank. Prova disso é que as modalidades de crédito do cartão (parcelado com juros e rotativo) representam apenas 3,6% do empréstimo total utilizado por pessoas físicas no Brasil.

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Juros sob controle Mesmo com a baixa proporção em relação ao total das operações de cartão de crédito e ao endividamento das famílias, o uso do rotativo poderia colocar as pessoas numa situação de “bola de neve”, com a cobrança de juros sobre juros, caso o pagamento não fosse feito ao longo do tempo.

Para regulamentar essa questão, entrou em vigor em janeiro deste ano uma regra do Conselho Monetário Nacional (CMN) que instituiu um teto para os juros cobrados nas modalidades de rotativo e de parcelamento de faturas dos cartões de crédito. “Isso significa que qualquer dívida de cartão adquirida a partir de janeiro só poderá atingir, no máximo, o dobro do seu valor original – ou seja, todas as multas e encargos só podem chegar, somados, a 100% do valor devido inicialmente”, diz Selesner.

Para monitorar a aplicação dessa nova regra, o Banco Central criou em março deste ano um novo índice, que reúne informações sobre 15 instituições financeiras, incluindo o Nubank. Na tabela, é possível acompanhar, a cada mês, o percentual acumulado de juros e encargos em relação à dívida original. Os dados mais recentes do Banco Central mostram que esse acúmulo de janeiro a abril ficou abaixo de 13,98% para mais da metade dos usuários e não superou 65,15% do valor da dívida original para praticamente nenhum cliente.

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Ao longo do tempo, mesmo com a cobrança de juros sobre juros, será possível verificar pelo indicador que os juros e encargos nunca ultrapassarão a marca de 100%, limite estabelecido pela nova regra. Em outras palavras, isso significa que taxas da ordem de 400% ao ano, que faziam a bola de neve do cartão de crédito não parar de crescer, não são mais uma realidade.

“Ainda assim, é preciso ter em mente que a renegociação é sempre o melhor caminho para evitar juros. O uso do rotativo e do parcelamento é emergencial, e o Nubank, assim como outras instituições, oferece condições e descontos de negociação para clientes nessa situação”, completa Selesner.

(1) Levantamento da Federação Brasileira de Bancos - Febraban - referente a 2023, a partir do cruzamento de dados da Abecs e do Banco Central do Brasil

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(2) Dados da Associação Brasileira de Cartões e Serviços (Abecs)

(3) Dados do Banco Central do Brasil

(4) Dados do Findex / Banco Mundial

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(5) Banco Central do Brasil, Banxico, Nau Securities e Federal Reserve