‘Chancela que estamos no caminho certo’, diz Galípolo sobre melhora de perspectiva do Brasil na S&P

Secretário-executivo destacou que reconhecimento das políticas adotadas pela Fazenda já podia ser observado na queda do dólar e taxas de juros longas do mercado, inflação cedendo e melhoria da revisão de crescimento do Brasil

PUBLICIDADE

Publicidade
Atualização:

BRASÍLIA – O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, avaliou ao Estadão/Broadcast que a melhora da perspectiva do rating da nota do Brasil para positiva pela agência S&P representa uma validação muito importante sobre a direção das políticas que o Ministério da Fazenda vem implementando.

“É muito positivo. Desde 2019 que isso não acontecia. Sinaliza positivamente em função das agendas que o Ministério da Fazenda vem implementando”, afirmou. Ele destacou que o relatório divulgado nesta quarta-feira, 14, pela agência coloca condicionantes para aprovação da reforma tributária e o novo regime fiscal.

Gabriel Galípolo, conselheiro de Lula e ex-presidente do banco Fator;empenho parareduzir a tensão entre o pré-candidato petista e parte do setor financeiro Foto: Felipe Rau/Estadão

PUBLICIDADE

Galípolo destacou que o reconhecimento das políticas adotadas já vinha acontecendo e pode ser observado na queda do dólar e das taxas de juros longas do mercado, inflação cedendo e na melhoria da revisão de crescimento do Brasil.

“Nesses seis meses, é uma melhoria bastante expressiva, perceptiva e significativa e que, agora, com o reconhecimento de uma agência de risco importante com a S&P, chancela que estamos no caminho certo”, disse. “É uma melhoria bastante rápida”, disse.

Para ele, o Brasil está num rumo mais favorável mesmo num cenário internacional de maior adversidade. “O Brasil está se apresentando como um País que tem condições mais favoráveis para enfrentar a nova economia que vem por ai. Tanto em crescimento, apreciação do real e inflação o Brasil se destaca”, acrescentou.

Publicidade

Grau de investimento

Sobre a possibilidade de a volta do grau de investimento (uma espécie de selo de bom pagador) ser antecipado, o secretário foi cauteloso: “É difícil comentar. O que podemos dizer é que estamos caminhando de maneira rápida para a direção positiva. É um sinal positiva”. A S&P retirou o grau de investimento do Brasil em setembro de 2015.

Na sua avaliação, a votação do projeto do arcabouço deu forte contribuição para esse movimento da S&P. Ela acredita que a votação final do projeto, ainda em tramitação, chancela novas melhorias.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.