Chapéu icônico de Napoleão é leiloado a R$ 10,3 milhões na França

Venda bateu o recorde de maior preço já pago por um chapéu do imperador francês

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Por Redação
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Um chapéu bicorne (de dois bicos) de feltro preto que pertenceu a Napoleão Bonaparte foi vendido em um leilão da França por €1,93 milhão (cerca de R$ 10,3 milhões), no último domingo, 19. A venda bateu o recorde de maior preço já pago por um chapéu do imperador francês, superando uma venda de €1,88 milhão de (aproximadamente R$ 9,2 milhões), em 2014.

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Os lances pelo chapéu começaram com o preço de €500 mil e superaram com folga a avaliação inicial de entre €600 mil e €800 mil. A identidade e a nacionalidade do comprador não foram divulgadas.

Segundo especialistas, Napoleão usou quase 120 chapéus em um período de 15 anos, o que explica porque as peças aparecem com certa frequência em leilões. “O chapéu por si só representa a imagem do Imperador”, disse à AFP em outubro o diretor do leilão, Jean-Pierre Osenat.

Em 2018, um chapéu preto desbotado e rasgado atribuído a Napoleão e que teria sido largado no campo de batalha em Waterloo foi vendido por mais de US$ 400 mil. Outros leilões de itens de Napoleão nos últimos anos incluíram retratos, cartas, seus frascos de colônia, uma faca usada em uma tentativa frustrada de assassinato, um berço dourado, um rifle de caça adornado com joias e até mesmo suas meias.

Bicorne leiloado neste domingo foi produzido por Pierre-Quentin-Joseph Baillon, oficial do imperador desde 1806. Foto: AP Photo/Christophe Ena

O bicorne leiloado neste domingo foi produzido por Pierre-Quentin-Joseph Baillon, oficial do imperador desde 1806. De acordo com especialistas, Napoleão adicionou ao acessório uma roseta com as cores da bandeira da França quando estava no Mediterrâneo, ao retornar da ilha de Elba, em 1º de março de 1815.

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O chapéu permaneceu na família de Napoleão até o final do século 19, antes de ser revendido a diversos colecionadores. Ele fazia parte de uma coleção do empresário francês Jean Louis Noisiez, falecido no ano passado./AFP e NYT.

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