PEQUIM - O Ministério do Comércio da China informou nesta quinta-feira, 30, que vai restringir as exportações de equipamentos e tecnologias relacionados à aviação e ao setor aeroespacial a partir de 1º de julho.
Um aviso publicado no site do ministério afirma que a medida visa a “proteger a segurança e os interesses nacionais e cumprir as obrigações internacionais”. As exportações de itens designados de acordo com as novas regras exigirão licenças de exportação.
O anúncio foi divulgado em conjunto com a Administração Geral de Alfândega da China e o departamento de desenvolvimento de equipamentos da Comissão Militar Central.
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Segundo as autoridades, os controles de exportação se aplicariam a motores de aeronaves e aeroespaciais e peças estruturais, equipamentos relacionados à fabricação de motores, software e tecnologia. Eles também incluirão ferramentas, moldes, acessórios e outros equipamentos de processamento usados para fabricar determinados materiais, como o “superplástico” ligado a titânio, alumínio e suas ligas.
Pequim e Washington têm se esforçado para limitar as exportações de produtos, tecnologia e equipamentos considerados vitais para a segurança nacional. A China também impôs sanções contra alguns fabricantes aeroespaciais e de defesa dos EUA, em retaliação às as vendas de armas americanas para Taiwan, uma ilha autônoma que o país reivindica como seu território.
O impacto geral da medida não está claro. A China exporta peças de motores e outros componentes de aeronaves e espaciais, e também desenvolveu seus próprios motores a jato. Mas ainda depende de fornecedores estrangeiros para peças-chave de aeronaves que começou a produzir usando sua própria tecnologia e fabricantes.
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