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Direito do consumidor

Opinião | Material escolar caro exige rigorosa pesquisa de preços

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Por Claudio Considera

Chegou, novamente, aquele momento difícil para os pais que ainda conseguem, a duras penas, matricular seus filhos em escolas particulares: a compra do material escolar e dos livros didáticos. Há grande variação de preços de uma loja para outra - em São Paulo, pesquisa do Procon detectou diferenças de até 260% no valor pago por uma caneta esferográfica.Houve, também, relevante aumento de preços, de 20% a 30%, informa a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae). Dentre as razões para esse encarecimento do material estão cotação do dólar e aumento dos preços do papel.

 

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Para diminuir o baque no orçamento, antes de sair às compras, pesquise e compare preços. Faça uma varredura nas gavetas e armários para verificar o que sobrou do ano passado, ainda em boas condições de uso.Por exemplo, as mochilas estão mais caras. Talvez valha a pena consertar um fecho, reforçar uma alça, para evitar uma troca. Reunir um grupo de pais e comprar coletivamente reduz os preços unitários. Trocas também podem ser uma boa saída, na chamada economia colaborativa. Alguém pode ter livros, canetas, estojos, mochilas e outros itens sem utilidade, porque os filhos cresceram estão na universidade ou já se formaram.Essa situação é ainda pior para as famílias de baixa renda, porque mesmo nas escolas públicas, geralmente, os alunos não ganham o material. É um gasto previsível, anual, mas dificilmente os pais guardam dinheiro para essa despesa.

 

Opinião por Claudio Considera
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