Direito do consumidor

Opinião | Vem aí outra negociação de matrículas escolares

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Por Claudio Considera

Novamente, os pais começam a entrar no clima de renovação dos contratos das escolas particulares. Repete-se, também, a previsão de aumentos superiores à inflação do período. O reajuste médio deverá ficar em 9%. O que fazer, se o estudo de qualidade é fundamental e os custos sobem bem mais do que os salários? Negociar ao máximo, e procurar algumas opções.

 Foto: Cesar Brustolin/ SMC

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Não se trata de uma negociação fácil. O primeiro passo é procurar a escola, informar-se sobre o percentual de reajuste e solicitar as planilhas que subsidiaram os aumentos de preços.

De posse dos novos valores, fazer as contas e avaliar se os novos boletos caberão no orçamento familiar. Uma das possibilidades é reduzir alguns gastos para que sobre dinheiro para pagar a escola. Alguns colégios particulares oferecem desconto de até 50% para o segundo filho matriculado na mesma unidade.

Se a conclusão for que não haverá condições de arcar com as novas mensalidades, converse com os responsáveis pela escola. O ideal é já levar uma proposta de pagamento para embasar a conversa.

Caso a posição da escola seja inflexível, e o custo acima das possibilidades da família, procure outra instituição de ensino. Nem sempre ficará no mesmo bairro, mas talvez seja menos cara.

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Para quem tiver de recorrer à escola pública, uma dica é se informar sobre a qualidade do ensino. Em escola pública ou paga, contudo, lembre-se: sem a participação dos pais, incentivando, apoiando e se informando sobre o estudo dos filhos, o aprendizado será bem mais difícil. Participe!

 

Opinião por Claudio Considera
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