Em operação plena no Brasil desde meados do ano passado, o banco digital N26 estuda uma rodada de captação para a subsidiária local, o que ajudaria a manter a expansão em solo brasileiro. O CEO do N26 Brasil, Eduardo Dal Prota, afirma que conversas neste sentido já acontecem, tanto na liderança da fintech quanto com alguns potenciais investidores.
Ele reconhece que está mais difícil captar recursos junto a fundos de venture capital (que compram fatias de empresas fechadas), mas considera que há espaço para uma eventual rodada. A captação se juntaria aos recursos colocados pela matriz no N26 brasileiro. De origem alemã, o grupo é avaliado em US$ 9 bilhões (cerca de R$ 45 bilhões).
N26 começou a operar de forma plena no Brasil no ano passado
Após um longo período de implantação, o N26 começou a operar de forma plena no Brasil em meados do ano passado, ao liberar produtos como cartão de crédito e Pix. Atualmente, abre cerca de 3.000 contas ao dia, a partir de uma fila de espera com mais de 500 mil pessoas. O número total de clientes não é revelado. Dal Prota afirma que o ritmo deve seguir o mesmo nas próximas semanas, e que em um mercado que está mais cauteloso, o N26 não vai crescer a qualquer custo.
Além dos tradicionais cartão, Pix e conta digital, todos sem tarifas, o N26 aposta em produtos como os “spaces”, espécie de pasta em que os recursos da conta podem ser separados para objetivos específicos, e em uma consultoria com um profissional financeiro. Essa consultoria, virtual, serve para guiar toda a vida financeira do cliente, e pode, inclusive, recomendar produtos de outras instituições.
Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 01/05/2023, às 15h54
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