EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores do mundo dos negócios

Bancos globais devem lucrar R$ 6,8 tri em 2023 graças aos juros altos

Valor equivale a quase 70% do PIB do Brasil em 2022

PUBLICIDADE

Publicidade
Foto do author Matheus Piovesana
Atualização:
Retorno sobre o patrimônio líquido dos bancos subiu em média de 9% para 13% Foto: Lucas Jackson/Reuters

Os bancos globais devem lucrar US$ 1,4 trilhão em 2023, de acordo com estudo da McKinsey. Em reais, o valor equivale a cerca de R$ 6,8 trilhões, ou quase 70% do PIB brasileiro em 2022. Mesmo com os choques de juros e inflação ao redor do mundo, o setor deve ter resultados 7,7% maiores que em 2022.

PUBLICIDADE

De acordo com o estudo, o aumento dos juros ao redor do mundo teve um efeito positivo para os bancos lá fora, elevando o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do setor da média de 9%, vista desde 2010, para 13% em 2023.

O levantamento não separa os dados por País, mas há diferenças. No Brasil, a alta da Selic entre 2021 e 2022 teve efeitos negativos sobre os balanços de bancos como Santander e Bradesco, por aumentar os custos de captação.

Instituições têm mais concorrência de outras empresas

Ao mesmo tempo, os números evidenciam mudanças de concorrência no setor financeiro. Entre 2015 e 2022, por exemplo, mais de 70% do aumento do volume de depósitos no mundo se deu fora dos balanços dos bancos, distribuído entre seguradoras, gestores de investimentos e fundos de pensão.

Também cresceu a quantidade de transações feitas fora dos bancos, como pagamentos e recebimentos, o que, segundo a McKinsey, os desafia a ganhar escala nesse negócio ou então, focar no crédito e na distribuição de produtos.

Publicidade


Este texto foi publicado no Broadcast no dia 05/01/24, às 16h00

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.