Vale lembrar A perda do poder dos primos Steinbruch aconteceu durante assembleias polêmicas realizadas no início do ano. Na ocasião, o grupo de Benjamin destituiu os representantes da CFL de seus cargos nos conselhos, violando o acordo de acionistas de 1994 criado por seu pai. A alegação do presidente da CSN era de que o acordo não era mais válido, desde a saída da família Rabinovich, em 2005, sócia dos Steinbruch em todos os negócios do grupo, mesmo tendo vigorado desde então.
Segue o jogo O processo para reaver os direitos políticos é, contudo, secundário ao principal que reivindica a venda de todo o patrimônio dos dois ramos da família, que além da siderúrgica, inclui empresas nos ramos têxtil, financeiro, imobiliário e do agronegócio, que segue caminhando. Após três anos de tentativa em vão de negociar uma saída amigável da sociedade, os primos de Benjamin - Leo e Clarice, por meio da CFL Participações - entraram com uma ação em 21 de março, na 2.ª Vara Empresarial de São Paulo. Procurados, o escritório Tepedino, que representa a CFL e a CSN não comentaram. A Rio Purus conta com apoio de Paulo Lazzareschi, do Lazzareschi, Hilal, Bolina & Rocha Advogados. Já o Mattos Filho, que também representa a Rio Purus, atua em assuntos societários correlatados.
Siga a @colunadobroad no Twitter
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.