Criado para atender clientes de alta renda, o C6 está abrindo uma área específica para os mais endinheirados do grupo, que têm investimentos acima de R$ 10 milhões. O private do banco digital começa com 20 profissionais, número que pode aumentar à medida que a carteira crescer - com 25 milhões de clientes ao todo, o C6 não revela quantos estão no novo segmento.
O chefe de investimentos do banco, Igor Rongel, afirma que nem todo cliente de alta renda é igual e que a necessidade de assessoria é maior quanto maior o patrimônio. Segundo ele, os clientes do private já têm conta em outros bancos e são mais velhos, ou seja, mais propensos a buscar atendimento especializado. Ao mesmo tempo, os que têm investimentos de até R$ 30 milhões ficam em um “limbo” nos grandes bancos, diz, com atendimento menos próximo do que os que estão degraus acima.
O raciocínio é o mesmo que o C6 fez no ano passado, ao criar o chamado Carbon Partners, que atende aos clientes com renda superior a R$ 15 mil ou com R$ 150 mil em investimentos: ao invés de criar a estrutura e sair à caça de clientes, é preciso desenhar uma estrutura nova para um usuário que já está no banco. O Carbon Partners tem 400 profissionais.
Objetivo é apresentar produtos e serviços a quem já é cliente
Em ambos os casos, um dos objetivos é apresentar aos clientes os produtos e serviços do C6. Dessa forma, o banco espera que mais transações aconteçam ali dentro, trazendo maior rentabilidade. “O banco cresceu muito rápido e expandiu o portfólio de produtos e serviços muito rápido. Então, não é incomum que a pessoa não saiba de algum produto ou serviço que temos”, diz Rongel. O C6 começou a operar em 2019.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/08/23, às 13h03.
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