A empresa americana de pagamentos Fiserv calcula que 7% do volume de transações feitas via Pix passe por suas plataformas. De olho no potencial desse meio de pagamento, está incrementando os produtos que oferece para empresas, com a inclusão de ferramentas de gestão unificada de recebimentos e dispositivos antifraude, por exemplo. A multinacional espera ganhar espaço no mercado de processamento de pagamentos, a chamada adquirência, dominado por nomes como Rede, do Itaú Unibanco, e Cielo, de Bradesco e Banco do Brasil.
O líder da operação da Fiserv no Brasil, Jorge Valdivia, afirma que o grande ativo que a companhia oferece aos clientes no Pix é a possibilidade de conectar um comerciante a vários bancos ao mesmo tempo. O estabelecimento pode manter os recebimentos com o banco em que tem conta, mas também contar com outros, garantindo que não vai perder vendas em casos de falha.
A Fiserv tem forte atuação junto a outras empresas, inclusive no mercado de maquininhas. O acordo mais conhecido é com a Caixa Econômica Federal: é a Fiserv que opera a infraestrutura da Azulzinha, a maquininha da Caixa, através de contrato firmado em 2021 e válido por 20 anos.
Os números das maquininhas da Caixa não são revelados, mas Valdivia afirma que o banco espera chegar a 10% do mercado em cinco anos. No ano passado, os pagamentos com cartões movimentaram R$ 3,73 trilhões no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A Fiserv, considerados todos os canais, tem cerca de 4% do mercado.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 09/04/24, às 15h56. O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias. e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão. Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.