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Bastidores do mundo dos negócios

Com alta demanda, BTG buscará até R$ 1,5 bi com três novos fundos de infra

Modalidade passou a ser mais procurada depois de mudanças regulatórias

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Foto do author Bruna  Camargo
Os novos fundos serão compostos tanto por projetos de infraestrutura quanto papéis como debêntures incentivadas Foto: Werther Santana/Estadão - 03/10/2018

A gestora de recursos do BTG está preparando três novos fundos de investimento em infraestrutura, com a expectativa de captar até R$ 1,5 bilhão nos próximos meses. Os lançamentos foram pensados para atender a alta demanda por esse tipo de ativo, que oferece benefícios tributários ao investidor pessoa física.

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A modalidade se tornou uma alternativa mais buscada por investidores após mudanças técnicas e regulatórias na indústria de fundos nos últimos meses, com o “come-cotas” em fundos exclusivos e as normas mais rígidas para emissão de ativos isentos, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs).

As três novas opções que serão lançadas vão compor uma prateleira que já conta com outros seis fundos de infraestrutura e R$ 3,5 bilhões sob gestão pelo grupo na área. Os novos veículos serão compostos tanto por projetos de infraestrutura quanto papéis permitidos pela lei 12.431/2011, de debêntures incentivadas.

Meta é captar R$ 500 milhões em cada

O limite de captação em torno de R$ 500 milhões para cada um dos novos fundos se deve a uma cautela quanto ao fluxo de entradas, segundo Tiago Lima, sócio responsável pela distribuição da BTG Pactual Asset Management. “Temos a preocupação de que, quando há um excesso de fluxo de dinheiro, o risco lá na frente é ter algum impacto potencial nos preços dos ativos de crédito”, afirma.

Esta preocupação com os preços e, eventualmente, com a rentabilidade entregue aos cotistas, fez a equipe da gestora tomar a decisão de fechar para captação a primeira versão do fundo BTG Hedge Infra, que ultrapassou os R$ 600 milhões de patrimônio. O produto não receberá novos aportes a partir do dia 30 de setembro ou ao atingir o patrimônio líquido de R$ 700 milhões, o que acontecer primeiro.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 04/09/2024, às 09h40.

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