Uma das marcas mais fortes no segmento de chocolates premium do País, a Kopenhagen deve caminhar para realizar uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) no próximo ano. Com a decisão do Cade, a autoridade antitruste brasileira, em relação à compra da Garoto pela Nestlé, as regras desse setor ficaram mais claras para os competidores, principalmente as multinacionais de alimentos que veem na marca uma alternativa para melhorar as margens de lucro.
De lá para cá, o fundo Advent, que comprou a Kopenhagen há pouco mais de dois anos, passou a receber ofertas pela empresa e contratou então o banco de investimentos Goldman Sachs para buscar a alternativa mais lucrativa para sair do negócio. O IPO, por enquanto, está entre as alternativas favoritas e o fundo poderia manter uma participação.
Entre os motivos para um possível IPO está o fato de a Kopenhagen ter ganho porte inédito e elevado a lucratividade. Desde que o fundo de private equity (que compra participação em empresas) adquiriu a empresa, no fim de 2020, o negócio mais do que dobrou de tamanho.
Empresa ficou imune aos problemas econômicos recentes do País
Num mercado altamente resiliente, o de produtos mais caros e de presentes, a Kopenhagen ficou imune aos desafios que a economia real enfrentou nos últimos meses, com juros altos e famílias endividadas. Com a expectativa de retomada do mercado de ofertas em bolsa no início do próximo ano, a marca navegaria nessa onda e parte dos recursos seriam destinados à expansão das lojas. Procurados, Advent, Goldman Sachs e Kopenhagen não comentaram.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 08/08/23, às 16h41.
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