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Bastidores do mundo dos negócios

Com Olimpíada, operações de câmbio começaram a aumentar antes das férias

Transações costumam crescer em maio, mas este ano movimento vem desde abril

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Foto do author Cristiane Barbieri
Barco transporta a delegação brasileira na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na última sexta-feira Foto: Christophe Ena/AP - 26/07/2026

Como em outros anos nos quais são realizados grandes competições esportivas, 2024 registrou aumento no volume de transações de câmbio antes do que tradicionalmente acontece. Nos anos anteriores, o volume negociado costuma crescer a partir de maio, em razão das férias de julho. Neste ano, no entanto, a compra de euro começou a subir em abril, a quatro meses do início dos Jogos Olímpicos, segundo levantamento do banco de câmbio Travelex Bank e da corretora Travelex Confidence.

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Este comportamento também foi observado em 2022, ano da Copa no Catar, quando, a quatro meses de seu início, houve o aumento de 482% no volume transacionado em rial catariano. O dólar americano, também aceito naquele país, apresentou aumento de 34% no mesmo período entre os clientes do Grupo Travelex.

Há, porém, algumas diferenças, como a participação feminina na aquisição de moedas. Enquanto no Catar as mulheres eram 43,1% do público, agora elas representam 47,9%. Essa diferença pode ser explicada pela natureza dos eventos (apenas futebol masculino vs 28 modalidades para ambos os sextos). Também pela diferença cultural presente no Catar.

Público envelheceu

Em questão de idade, o público envelheceu: 45% dos clientes do público de Paris têm até 45 anos e 46,4% mais de 50 anos. No público do Catar, essas faixas etárias representavam, respectivamente, 49,4% e 40,9%. Já o tíquete médio (em dólar) no Catar foi de US$ 915. Em Paris, até o momento, é de US$ 809. Na Olimpíada, o volume operado (em dólar) foi 29,7% inferior ao operado no Catar.

O público dos dois eventos são majoritariamente compostos por engenheiros, empresários, advogados, médicos e economistas. Segundo o Grupo Travelex, a base do levantamento são as 16,3% das transações de câmbio feitas no País de janeiro a maio que intermediou.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/07/24, às 17h49.

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