Mais um representante de classe empresarial reclamou da postura dos bancos em meio à pandemia do coronavírus. O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, disse à Coluna que os bancos aumentaram as taxas de juros das linhas de capital de giro e reduziram limites de crédito para empresas do setor. A associação representa as 38 maiores incorporadoras do País, que erguem mais de 60 mil imóveis por ano. Com este relato, o setor da construção passa a engrossar o coro das reclamações contra os bancos, ao lado do varejo - um dos mais impactados pela crise.
Foram eles. Cinco associações nacionais do varejo enviaram uma carta ao Ministério da Economia e ao Banco Central nesta semana cobrando maior fiscalização das instituições financeiras nesta crise. Entre as reclamações, está o fato de que as taxas de empréstimos bancários subiram, em média, 50%. A carta foi assinada pelos presidentes da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Associação Brasileira de Franchising (ABF), Confederação das Associações Comercial e Empresariais do Brasil (CACB) e Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) - juntas, representam mais de 500 shoppings e milhares de comerciantes em todo o País.
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