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Bastidores do mundo dos negócios

Contra crise de segurança, 70% das empresas já adotam IA para vigilância

Até o ano passado, apenas metade das empresas contava com sistemas ‘inteligentes’

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Foto do author Gabriel Baldocchi
Maior parte das empresas considera que os sistemas de segurança podem ser aperfeiçoados. Foto: Daniel Teixeira/Daniel Teixeira

Parte relevante do chamado custo Brasil, as despesas das empresas para se proteger de episódios de violência, roubos e furtos evolui na mesma proporção que os incrementos adotados pelos grupos empresariais para se proteger da crise de segurança no País. Cerca de 70% das companhias já adotam tecnologias com Inteligência Artificial em suas centrais de monitoramento, segundo pesquisa sobre a área de segurança eletrônica feita pela Avantia, que atua no setor. No ano passado, somente metade delas contava com sistemas “inteligentes”.

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Os métodos tradicionais de proteção seguem em alta. Nos últimos 12 meses, cerca de 64% das empresas investiram em circuitos fechados de TV (CFTV), com câmeras de monitoramento interno ligadas a uma central. Outras 55% também aplicaram recursos em novos alarmes e sensores, além de fazer investimentos nos chamados controles de acesso, como biometria e reconhecimento de placas de veículos.

Para a maioria das empresas ouvidas (55,2%), os sistemas de segurança adotados são considerados adequados, mas podem ser aperfeiçoados. Um grupo menor (16,4%) admite não estar preparado para uma eventual crise de segurança e pretende rever isso em 2025. A pesquisa ouviu 70 empresas de todos os portes, entre setembro e outubro.

Setor estima crescimento de 18% no faturamento em 2024

Os dados corroboram a perspectiva de gastos para o ano na área. Projeção da Associação Brasileira de Segurança Eletrônica (Abese) estima crescimento de 18,5% no faturamento do setor em 2024, para R$ 14,2 bilhões. Se ajudam a engordar os ganhos das empresas do setor, as despesas com dispositivos de segurança, porém, são vistas como um peso a ser carregado por quem faz negócios no País. Cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimaram que o setor empresarial gaste cerca de 1,7% do PIB (quase R$ 200 bilhões) para se proteger da insegurança. O custo total com a falta de segurança ao País é estimado em quase 6% do PIB.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 27/12/2024, às 13:30:22.

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